O terminal de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional de São José dos Campos (SP) armazenou 353,7 toneladas em volumes de janeiro a março. Esse movimento representa um aumento de 67,2% em relação às cargas processadas no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 211,5 t. O Teca tem área total de 6.107 m² e sua área de recebimento é de 731 m², com armazéns de 525 m² para cargas de importação e 223 m² para exportação
O destaque ficou por conta das importações, com aumento de 88,5%. Ao todo, fora 153,6 t contra as 81,5 t movimentadas nos três primeiros meses de 2017. O terminal de logística de carga de São José dos Campos atende principalmente aos setores aeronáutico, automobilístico, de telecomunicações e de informática.
Para o superintendente do Aeroporto de São José dos Campos, Aguinaldo Gomes de Souza, os resultados positivos estão associados às visitas de captação de clientes, sensibilizando diretamente os importadores e exportadores da Região Metropolitana e cidades vizinhas.
O complexo também trabalha com a nacionalização de cargas advindas de outros terminais e modais logísticos, ação que está sendo expandida com o programa Vale Flex. A iniciativa reúne incentivos para importadores e exportadores do Vale do Paraíba que optarem por fazer o desembaraço aduaneiro de suas cargas no complexo logístico joseense. Essa ação enfatiza o crescimento da movimentação de cargas no terminal e a racionalização do processo logístico na região, com estímulos indiretos à economia por meio de transporte e desembaraço mais ágeis e com menor custo.
Nova estratégia
Desde o ano passado, a Infraero conta com um novo posicionamento estratégico na área de logística de carga, buscando expandir o portfólio de serviços e produtos de logística integrada oferecidos pela empresa e ampliando a parceria com a iniciativa privada nos negócios. Os processos licitatórios de diversos Tecas da empresa são um passo importante dessas novas diretrizes.
Integrado a essa nova estratégia de mercado, desde o final de fevereiro o Teca do Aeroporto de São José dos Campos está sob gestão e operação da iniciativa privada, por meio da empresa Dawlog Logística. Além do Teca joseense, já foram concedidos à iniciativa privada os complexos logísticos dos aeroportos de Curitiba, Goiânia, Recife e Vitória. Todos esses contratos preveem prazo de concessão de dez anos, sem investimentos vinculados por parte das empresas concessionárias.