As pequenas e médias empresas de logística brasileiras passaram a contar, no primeiro semestre de 2012, com uma nova aliada em soluções de tecnologia da informação. Com base na Flórida (EUA), a K Solutions nasce com o objetivo de levar a essas companhias o mesmo nível de soluções em TI disponível para as grandes companhias.
Focada nas companhias de logística brasileiras com faturamento máximo de R$ 130 milhões ao ano – responsáveis por 85% de toda a carga movimentada pelo modal rodoviário – a K Solutions busca oferecer, por meio de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia, soluções diferenciadas e customizadas para cada cliente, visando servir como base de desenvolvimento em TI para as empresas. A K Solutions vai disponibilizar a criação de nuvens privadas (private clouds) para armazenamento de dados para empresas de médio porte e soluções SaaS (Software as Service) para aquelas de pequeno porte. De acordo com Nehring, isso possibilita às empresas manterem o foco somente em seu core business, tendo a tecnologia como aliada e não como limitadora para seu crescimento.
“Os softwares, associados a hardwares específicos, têm participação ativa nas operações. Eles comandam a mão de obra e controlam, regulam e vigiam cada processo”, justifica Nehring. Segundo o executivo, o mercado de TI encontra-se carente no Brasil. “Os softwares utilizados pelas médias e pequenas empresas ainda são rotinas de apoio e, na maioria delas, ainda vemos a ferramenta de Excel ocupando uma importância”, completa o executivo, alertando para o fato de que estas companhias precisam adotar soluções tecnológicas de alto nível para gerir suas operações.
De acordo com o gerente geral, a escolha da Flórida como base para a K Solutions deve-se ao fato de o estado norte-americano abrigar as grandes corporações de tecnologia do mundo, como IBM, Microsoft, Cisco e Oracle, por exemplo, o que potencializa fatores como mão de obra qualificada e velocidade de conexão, além de oferecer redução de custos com toda a estrutura voltada para tecnologia, como equipamentos, datacenters e servidores. “Além disso, Miami é considerado o ponto de ligação da América do Norte e Europa ao Brasil e à America Latina em geral. O mundo está cada vez mais globalizado e precisamos estar prontos e no lugar correto”, explica Nehring.
O executivo revela ainda que a companhia está analisando, no momento, a compra e a fusão com outras empresas de tecnologia tanto nos EUA quanto no Brasil. “Vamos acelerar o processo de crescimento e implementação de nossas soluções na velocidade que o Brasil precisa”, finaliza.