Evento discute as tecnologias de automação e padronização dos códigos de produtos
A GS1 Brasil, associação sem fins lucrativos responsável pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimentos, promoveu ontem, dia 29 de junho, em São Paulo, a primeira edição do evento Brasil em Código – Conferência Internacional GS1 Brasil de Automação e Logística.
Na ocasião, reuniram-se aproximadamente 250 presidentes e diretores de empresas dos setores da indústria, logística, distribuição e varejo. A conferência contou ainda com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
O evento teve como objetivo estabelecer um debate a respeito do desenvolvimento do país e da lucratividade a partir das tecnologias de automação e padronização dos códigos de produtos. “Acreditamos que devemos promover a discussão dos melhores meios para o desenvolvimento e a atualização das empresas associadas. A GS1 Brasil promove essa primeira conferência com a certeza de que será um modelo para o debate do tema em outros países”, afirmou João Carlos Oliveira, presidente da GS1 Brasil.
Em entrevista coletiva concedida à imprensa, o presidente e CEO da GS1 Global, Miguel Lopera, falou a respeito da palestra que ministrou durante a conferência, sobre as melhores práticas ao redor do mundo em automação e as tecnologias para rastreabilidade de produtos da cadeia de suprimentos. Segundo o executivo, existem quatro áreas importantes que as empresas devem focar para obter maior lucratividade nos próximos anos: sustentabilidade, cadeia de valor compartilhado, saúde e bem-estar dos consumidores e relação com os consumidores digitais.
Perguntado a respeito do papel da GS1 nestas áreas, o CEO deu exemplos de como a tecnologia e a padronização deverá se adaptar às novas tendências do mercado, como a utilização de chips embutidos no próprio produto, que garantem uma maior sincronização dos dados em toda a cadeia.
E Lopera vai além. “Na Ásia, por exemplo, é comum o consumidor utilizar a câmera do celular para ler o código de barras dos produtos”. Segundo o executivo, esse tipo de tecnologia pode fornecer também informações que auxiliem na saúde e no bem-estar, como recomendações para diabéticos ou obesos, por exemplo, no caso de produtos alimentícios.
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