A tecnologia da identificação por radiofreqüência veio para ficar. Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada pela Associação ECR Brasil com a IBM Brasil. Foi apurado que entre as empresas de varejo, 89% pretendem investir no setor a partir de 2005. Considerado o "código de barras" do século 21 (ePC Eletronic Product Code) e também conhecida como smart tag e e-tag, a novidade deverá se tornar uma realidade já a partir de 2005.
A partir do próximo ano, grandes fabricantes e varejistas, como Wal-Mart, Gillete e Procter e Gamble, prevêem a adoção em paletes, caixas de embarque e produtos. A rede americana Wal-Mart anunciou que em 2005, seus 100 principais fornecedores deverão enviar os produtos já equipados com a etiqueta. Na Europa, a alemã Metro e a inglesa Tesco também desenvolvem projetos piloto com a etiqueta.
No Brasil, a Associação ECR (sigla em inglês para Resposta Eficiente ao Consumidor) coordena os estudos sobre a tecnologia de identificação por radiofreqüência, por meio do Comitê da Etiqueta Inteligente. O Comitê realizou a pesquisa "Etiqueta Inteligente no Brasil" para saber qual a área de maior interesse na implementação da etiqueta inteligente, a expectativa das empresas e as previsões de desenvolvimento de projetos e investimentos a ele relacionados.
De acordo com a pesquisa, na indústria, 65% têm intenção de investir a partir de 2005. Varejo e indústria planejam implantar a tecnologia num período de três anos. Já o grupo formado pelas transportadoras estimam começar a utilizar entre um e dois anos. A divulgação dos resultados deve agitar os provedores de soluções e priorizar ações e projetos conduzidos pelo grupo de trabalho que reúne a Associação ECR Brasil e EAN.UCC.
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