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Descubra qual será o impacto da IA generativa no emprego na América Latina e Caribe

Estudo da OIT e do Banco Mundial analisa os desafios e oportunidades da transformação digital
Por Redação em 6 de agosto de 2024 às 7h10
Descubra qual será o impacto da IA generativa no emprego na América Latina e Caribe
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reprodução/Pixabay

A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) poderia aumentar a produtividade entre 8% e 14% dos postos de trabalho na América Latina e Caribe, com impacto especialmente significativo nos setores urbano, educacional e formal, e entre pessoas com rendimentos mais altos. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Banco Mundial, intitulado "A IA generativa e os empregos na América Latina e Caribe: a brecha digital é um amortecedor ou um gargalo?", revela que entre 26% e 38% dos empregos na região podem ser afetados pela GenAI.

Apesar das possibilidades de aumento de produtividade, entre 2% e 5% dos empregos correm o risco de serem automatizados completamente devido às capacidades atuais da GenAI. Além disso, até metade dos trabalhos que poderiam se beneficiar dessa tecnologia estão limitados por lacunas no acesso digital e na infraestrutura, afetando aproximadamente 17 milhões de empregos.

A região enfrenta diferenças persistentes de produtividade em comparação com outras partes do mundo, em parte devido a barreiras na adoção de tecnologias. A América Latina e Caribe é uma das regiões mais desiguais, com muitos trabalhadores em empregos informais e de baixa remuneração. A GenAI poderia tanto acentuar quanto mitigar essas desigualdades, dependendo da implementação de políticas adequadas.

No caso específico do México, estima-se que 35% dos empregos possam ser influenciados pela GenAI, com 2% potencialmente automatizados e 14% afetados em certas tarefas. A falta de acesso digital pode limitar o aproveitamento dos benefícios da GenAI, afetando 7 milhões de empregos de mulheres e 10 milhões de homens na região.

O estudo destaca a importância de desenvolver programas de aprendizagem contínua, melhorar as competências básicas dos trabalhadores, reforçar a infraestrutura digital e melhorar os sistemas de proteção social para apoiar a transição para uma economia digital inclusiva.

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