A startup Hexagon Pro está levando seu software de operação logística e exportação de celulose para o Porto do Itaqui, localizado no interior da Baía de São Marcos, no Maranhão. A implantação já está em andamento e deve ser concluída até final de agosto. O sistema deve trazer benefícios para a economia do ecossistema portuário, garantindo mais agilidade na liberação dos navios, melhor planejamento e redução do custo operacional.
“Estamos criando uma mudança em toda a operação que escoa a celulose produzida pela fábrica de Suzano de Imperatriz (MA) para o mundo. Nessa fase de implantação temos que conciliar a agenda de todos os envolvidos, gerir o cronograma do projeto, que é sempre apertado, e orquestrar todo o time para funcionar no novo modelo operacional. Esses são os maiores desafios do nosso time durante esse processo de implantação”, explica o CEO da Hexagon Pro, Luiz Simões.
O HX-TOS, software que está sendo implantado pela Hexagon Pro, tem como objetivo centralizar as operações logísticas para gerar mais agilidade e eficiência à operação. Ele abrange toda a cadeia logística, desde o agendamento até o embarque do produto, garantindo integridade e rastreabilidade.
Conforme explica Leandro Duca, CTO da startup santista, os resultados são imediatos, com controle, gestão e inteligência para todo o processo operacional. “Com o tempo de utilização e o aumento da base de dados de operação, os benefícios se multiplicam, já que o módulo de BI possui indicadores de todo o processo e consegue apontar onde a operação está evoluindo ou se algum problema impacta a produtividade. A operação também pode criar seus próprios indicadores e visões da base de dados para avaliação de todo o processo”.
Dentre outros benefícios está referência em moeda nacional, evitando a criação de uma despesa que pode variar de acordo com o dólar. Além disso, a solução pode ser contratada como SaaS, portanto não é necessário o investimento em equipamentos, servidores e equipe para suporte e manutenção de todo o ambiente.
Outro ponto importante é o fato de ser um produto 100% nacional para atender a todas as exigências legais do país, sem a necessidade de criar ou contratar soluções satélites. A empresa conta também com equipe técnica local e conhecimento das necessidades brasileiras para suporte, manutenção e treinamento.