A Hapag-Lloyd e Ocean Network Express (ONE) anunciam que concluíram a integração com a plataforma TradeLens, que chega para garantir uma visão mais pontual e consistente dos dados de logística para a carga de contêineres em todo o mundo. TradeLens é uma plataforma neutra de terceiros, lançada pela IBM e A.P. Moller - Maersk para ajudar a modernizar os ecossistemas da cadeia de suprimentos e é executada em IBM Cloud e IBM Blockchain.
Desde a conclusão de vários projetos-piloto, assim como a integração, a Hapag-Lloyd e a ONE estão trabalhando para auxiliar os clientes e fornecedores nas principais geografias a se beneficiarem da capacidade da TradeLens em aumentar a eficiência e melhorar o acesso à informação.
Eles se juntam aos principais armadores, CMA CGM e MSC Mediterranean Shipping Company (MSC), que concluíram seus pilotos e sua integração em outubro de 2020, bem como as seis outras transportadoras que já estão inserindo dados de envio na plataforma TradeLens.
Além disso, a TradeLens continua a integrar organizações de toda a indústria de transporte, adicionando recentemente transportadores e importadores, incluindo Van den Ban Tires e ICL Internationale Commodity Logistik GmbH, empresa de logística da Neumann Kaffee Gruppe, sendo que ambas usam a plataforma para solucionar desafios do back office e melhorar a visibilidade da carga.
Recentemente, KLog.co se tornou o primeiro despachante de carga na América Latina a se juntar à TradeLens para melhorar a eficiência, diminuir custos operacionais e avançar na meta da empresa de ampliar o comércio internacional para todas as empresas da região, independentemente do tamanho do negócio.
“A tecnologia TradeLens possui um grande potencial para ajudar a permitir a digitalização dos processos da cadeia de suprimentos e manuseio de documentação. Claramente nossos clientes se beneficiarão de maior transparência, precisão, velocidade e eficiência em suas cadeias de abastecimento, levando a reduções de custos”, diz o CEO da Hapag-Lloyd, Rolf Habben Jansen.
Cenário
O ecossistema TradeLens agora inclui mais de 300 organizações – abrangendo dez transportadoras marítimas e dados de mais de 600 portos e terminais. A ferramenta já processou 42 milhões de embarques de contêineres, cerca de 2,2 bilhões de eventos e cerca de 20 milhões de documentos.
“Acreditamos que a TradeLens pode reunir todas as partes da cadeia de suprimentos para o ecossistema digital, onde os clientes podem obter um compartilhamento perfeito, transparente e seguro de marcos de remessa e documentos comerciais. Com seus padrões abertos e governança aberta, pode beneficiar nossos clientes e toda a indústria a impulsionar a digitalização e automação”, afirma o CEO da Ocean Network Express, Jeremy Nixon.
A TradeLens oferece aos armadores e transportadores ainda a permissão de acesso ao digitalizado, visibilidade das múltiplas operadoras e processos de documentação em uma única plataforma, reduzindo a necessidade de processos em papel e ao mesmo tempo que fornece aos agentes do comércio global uma imagem única e atualizada do fluxo de suas mercadorias.
Por meio da ferramenta, os participantes da rede podem conectar seus principais fornecedores da cadeia de suprimentos à plataforma digital, permitindo que dados e documentos sejam publicados e consumidos mais rapidamente e apenas entre as partes autorizadas.
“Uma grande barreira para o comércio global há muito tempo é a incapacidade dos clientes em compartilharem com segurança informações cruciais sobre o status das mercadorias de uma forma facilmente acessível e transparente”, reconhece o CEO da GTD Solutions e chefe da TradeLens, Mike White.
Segundo o executivo, ao erradicar este problema, o ecossistema TradeLens cresceu rapidamente e a integração da Hapag-Lloyd e ONE com seus clientes ajuda a estender o valor da solução, permitindo conectividade a dois terços do frete global em contêineres para todos os clientes e outras partes autorizadas por meio de uma única plataforma. “Todos os participantes se beneficiam com processos manuais reduzidos, além de simplificar os processos de automação e melhorar a previsão”, pontua White.