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Correios expande uso de RFID no rastreamento de objetos internacionais

Tecnologia de identificação utilizada tem como base padrão global da GS1
Por Redação em 4 de setembro de 2018 às 16h16 (atualizado às 16h18)

Os Correios e a União Postal Universal (UPU), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) especializada em serviços postais, iniciaram a implantação da terceira etapa de um projeto chamado Quality Monitoring System (QMS), que prevê o uso da tecnologia de radiofrequência (RFID) para o rastreamento de objetos do fluxo postal internacional.

Divulgação GS1
Divulgação GS1

O intuito é ampliar de cerca de 350 para mais de 2.300 a quantidade de portais RFID no Brasil. O projeto conta com o apoio técnico da Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil, uma vez que a tecnologia escolhida tem como base o padrão global EPC/RFID GS1.

Ao todo, o QMS envolverá 200 unidades operacionais dos Correios até o início de 2021. A radiofrequência permite que a identificação dos objetos seja feita via transmissão de dados por meio de etiquetas inteligentes dotadas de um chip interno, conhecidas como tags. A instalação das antenas permitirá que essas etiquetas sejam lidas automaticamente pelo sinal de radiofrequência, proporcionando a identificação, o rastreamento e o gerenciamento de envelopes e pacotes de forma individual ou em lotes, sem a necessidade de manusear o objeto, em complemento à atual leitura manual dos códigos de barras.

O sistema aberto e o padrão global GS1 permitem que o projeto adotado pelos Correios seja integrado a outros parceiros e operadores logísticos. “Isso trará uma melhoria importante aos processos postais como um todo”, destaca Ricardo Melo, executivo de Negócios da GS1 Brasil. Melo lembra que desde o primeiro semestre de 2017 os Correios e a GS1 têm trabalhado juntos em uma cooperação técnica de forma a identificar as principais demandas na área de automação e definir também quais padrões seriam mais adequados ao projeto.

As 350 antenas atuais estão instaladas em 19 unidades operacionais dos Correios e são utilizadas pela UPU para medir o desempenho da entrega de cartas internacionais. Com a expansão, além de aumentar a cobertura desse monitoramento, será possível monitorar as encomendas nacionais que possuam etiquetas com chip, gerando novos eventos de rastreamento.

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