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Natura aplica ativos elétricos em suas operações de entrega

Três carros, cinco bicicletas e quatro triciclos são utilizados nos envios de produtos para as consultoras
Por Redação em 5 de dezembro de 2013 às 11h02

A Natura mostrou ontem, dia 4 de dezembro, em sua sede, em Cajamar (SP), os ativos elétricos que são utilizados nas entregas dos pedidos realizados pelas consultoras credenciadas da marca. Ao todo, são três carros modelo Kangoo, da Renault, cinco bicicletas fornecidas pela Dafra e quatro triciclos fabricados pela Tailg. Todos serão operados por três fornecedores de transporte que prestam serviço à Natura.

Os carros têm capacidade de carga para 650 kg e autonomia que varia entre 150 km e 170 km, dependendo do volume movimentado. A Dias Entregadora emprega dois deles para as entregas em Campinas (SP), enquanto a Fedex utiliza o outro para as operações no Rio de Janeiro.

Já a Direct Express é a responsável por operacionalizar os envios das cinco bicicletas elétricas. Os ativos têm 36 km de autonomia e podem transportar até cinco caixas de 8 kg cada uma. Duas são utilizadas para as entregas em Campinas e três na cidade de São Paulo.

Os quatro triciclos, gerenciados pela Dias Entregadora, contam com 60 km de autonomia e podem transportar até 16 caixas de 8 kg cada uma. Três ativos aplicados para operações na capital paulista e um para entregas em Curitiba.

Segundo o diretor de Distribuição e Serviço ao Cliente, Ricardo Faucon, os novos ativos irão efetuar 700 entregas diárias, cerca de 10% do volume total realizado nas regiões em que são aplicados. O executivo revela que, até o final do primeiro semestre de 2014, as empresas envolvidas no projeto irão acompanhar o desempenho dos veículos a fim de definir o melhor gerenciamento – modo de abastecimento (220 volts ou 440 v), onde aplicar e periodicidade de abastecimento, por exemplo.

De acordo com o executivo, devido à fase de estudos, ainda não é possível afirmar se haverá aumento de carros elétricos aplicados na operação. “Eles custam três vezes mais do que os convencionais. Além disso, temos que avaliar a oferta de veículos”, diz. No caso das bicicletas e triciclos, contudo, há previsão de ampliar sua utilização, aplicando-os em grandes centros urbanos. “Já conseguimos verificar benefícios financeiros, sociais e ambientais”, afirma. A quantidade de ativos que serão adquiridos não foi divulgada.

Quanto à queda na emissão de gás carbônico, Faucon também ressalta que ainda não há como mensurar, mas as metas são ousadas. Atualmente o setor de transporte de produtos responde por 15% do total emitido pela companhia.

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