Segundo os especialistas, o nível de assoreamento mínimo para o trânsito de embarcações é de 12 metros e, atualmente a profundidade é de 11 metros na parte central e chega a apenas oito metros em alguns trechos laterais.
Se não houver, a previsão é de que em 12 meses poderá ocorrer aumento do risco ambiental, causados por acidentes com navios, redução da competitividade internacional das empresas atendidas pelos Terminais Marítimos de Cubatão, perdas de divisas estaduais e inviabilização de projetos futuros de expansão da região. Desde 1997, não há dragagem no canal do terminal.
Com movimentação total de 8,8 milhões de toneladas/ano, os terminais atingiram uma participação de 16% da movimentação de carga do Porto de Santos e 20% da movimentação de contêineres. O Pólo responde ainda por US$ 9 milhões em encargos sociais. O projeto, que está em fase de detalhamento e elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) é coordenado pelo Comitê Técnico de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) de Cubatão, formado pelas empresas Carbocloro, Cosipa e Ultrafértil.
Para a execução da dragagem foram contratados quatro organizações: a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa), com conhecimento ambiental do estuário; A U.S. Army Corpo of Engineers (Usace), especialista em tecnologia de dragagens ambientais; a Consultoria Paulista, responsável por licenciamento ambiental e a Camargo Corrêa.