Temp Log instala sistema fotovoltaico em armazéns e projeta entrada no Mercado Livre de Energia

A Temp Log, operadora logística especializada na cadeia fria para produtos voltados à medicina estética e à saúde humana, instalou sistemas fotovoltaicos em seus armazéns como parte de uma estratégia para reduzir o impacto ambiental de suas operações. A adoção da tecnologia visa diminuir a dependência da energia fornecida por concessionárias e garantir a continuidade do funcionamento de equipamentos críticos em caso de falhas no fornecimento externo.

O sistema instalado é do tipo off grid, modelo autônomo e isolado da rede pública, que permite a geração de energia própria para suprir, de forma contínua, os equipamentos que não podem ser interrompidos. A medida reduz a necessidade do uso de geradores a diesel, contribuindo para a redução das emissões de poluentes.

Carlos Buran, CEO da Temp Log, afirma que a iniciativa faz parte de um plano mais amplo de transição para modelos operacionais sustentáveis. “O objetivo é ampliar tanto o painel solar dos armazéns como implementar a mesma tecnologia em nossa outra planta, visando, inclusive, a entrada no mercado secundário de energia, para que assim possamos também fornecer o excedente para outras empresas”, afirma. O executivo também menciona estudos em andamento sobre a implementação de câmaras frias alimentadas por energia solar e geradores com menor impacto ambiental.

A empresa projeta que, com o avanço desses investimentos, será possível futuramente ingressar no Mercado Livre de Energia, ampliando a autonomia energética e abrindo a possibilidade de comercializar a energia excedente.

Para a Temp Log, as ações voltadas à redução das emissões de gases do efeito estufa e ao uso de fontes renováveis de energia deveriam estar presentes em todos os setores da economia, especialmente na logística, apontada pela companhia como um dos segmentos com maior impacto ambiental.

“Não dá mais para ficarmos somente no discurso, é preciso ter uma atitude mais ativa. Principalmente na logística, um dos maiores poluentes. Essa deveria ser uma questão levada ainda mais a sério e ser um ponto relevante de consideração nas cotações dos clientes, por exemplo. Incluir dentre os pontos de avaliação antes de uma contratação quais são as ações sustentáveis daquele operador logístico. Para que, dessa forma, esse movimento se torne cada vez mais frequente e consolidado no setor”, conclui Buran.