Como parte de sua estratégia de sustentabilidade, a GM (General Motors) iniciou o uso de caminhões elétricos e a gás, que permitirá uma redução na emissão de aproximadamente 35 toneladas de CO² por ano. Esses veículos circulam no Estado de São Paulo, em trajetos entre as fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos, o centro de distribuição de Sorocaba e concessionárias da região. Nesta fase inicial, a empresa está utilizando quatro veículos especiais de transporte de carga pesada, que rodarão aproximadamente 80 mil quilômetros por ano.
Os caminhões elétricos e a gás utilizados são fruto de parceria com as empresas JSL, Ceva Logistics e Tegma Gestão Logística. Esses veículos transportam peças como motores, transmissões e para-choques entre fábricas, além de acessórios e peças de reposição para concessionárias. Três dos caminhões elétricos são dirigidos exclusivamente por mulheres, seguindo a estratégia global de inclusão e diversidade da companhia.
A fabricante já anunciou a meta global de atingir a neutralidade de carbono em toda a sua operação até 2035, e a iniciativa é um primeiro passo rumo à visão da empresa de um futuro elétrico e sustentável: "Para a GM, sustentabilidade é uma das prioridades dentro da filosofia de evolução contínua da empresa e isso inclui nossos processos logísticos. Portanto, estamos muito orgulhosos por implementar esse projeto, que é mais uma iniciativa para contribuirmos com a redução das emissões de CO² em todas nossas operações globalmente", comenta Marcio Lucon, diretor-executivo de Compras e Supply Chain da GM América do Sul.
Neste momento, a GM está desenvolvendo os fluxos para, oportunamente, avaliar a expansão do projeto considerando otimizações e também a evolução da tecnologia – um exemplo é que a companhia já está estudando o uso de caminhões cegonha a gás ainda em 2023.
Projetos sustentáveis
Além de iniciar a renovação da frota de transporte com veículos movidos a energias alternativas, como caminhões elétricos, a GM tem uma série de projetos de redução da emissão de CO² em seus processos de logística. Um deles é o uso do modal cabotagem para o transporte de 100% das peças na região Norte do Brasil, que permite uma redução de 340 toneladas de carbono por ano em comparação ao transporte rodoviário.
Outra iniciativa da empresa é a instalação de 50 rebocadores que utilizam bateria de lítio de última geração para reduzir a emissão de cerca de 1,5 tonelada de carbono por ano, em comparação ao uso dos rebocadores a gás. A companhia também substituiu o uso de papel por um sistema eletrônico de rastreabilidade no processo de qualidade dos produtos em todas as etapas da cadeia de suprimentos das operações. Isso permitiu a redução do uso de 2 milhões de folhas de papel por ano, o que equivale à plantação de 267 árvores.
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