O centro de testagem de projetos inovadores com foco no combustível do futuro do Complexo de Suape, conhecido como TechHub, foi um dos projetos selecionados pela chamada bilateral Brasil-Alemanha para desenvolver tecnologias destinadas à produção de hidrogênio verde (H2V). O anúncio foi divulgado durante a Feira de Hannover, no norte da Alemanha.
“Ser selecionado para participar de um projeto tão importante para a sustentabilidade no planeta é uma grande conquista para nosso complexo. É um caminho sem volta. O cuidado com o meio ambiente é uma das nossas prioridades e com a consolidação do TechHub, vamos empreender todos os esforços para nos tornar referência internacional na produção do combustível do futuro”, afirma o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot.
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O valor total do financiamento será de R$ 21 milhões. Os projetos selecionados ainda terão que ser submetidos a uma segunda fase, prevista para ter início em julho deste ano. O resultado desta etapa será divulgado em setembro. As propostas escolhidas terão que ser desenvolvidas no prazo de 12 a 36 meses, com início previsto para 2024. A coordenação será realizada pelo Instituto Senai de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
“Vamos construir algo inovador, pioneiro e sustentável para o planeta. A ideia é transformar o Complexo de Suape em um laboratório vivo de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco no combustível sustentável, nos tornando uma matriz energética limpa, com imensa capacidade de produção, tanto para consumo próprio, quanto para distribuição para o Nordeste, outras partes do país e até exterior”, ressalta o diretor de Sustentabilidade do atracadouro pernambucano, Carlos Cavalcanti.
As aplicações ainda serão concentradas em mais dois polos de desenvolvimento tecnológico no Brasil, como o Parque Senai Cimatec, na Bahia, e o Centro Verde de Hidrogênio de Balbina, no Amazonas, com o intuito de conectar projetos de transição energética em andamento, para aceleração de rotas tecnológicas e conexão com empresas produtoras e off-takers (consumidores) de hidrogênio verde.
“Uma grande oportunidade para o Brasil, dado que temos a matriz energética mais limpa do mundo e uma capacidade impressionante de produção de hidrogênio verde para consumo próprio e para distribuição mundial”, avalia o diretor de Inovação e Tecnologia do Senai, Jefferson Gomes.