Milho é principal produto movimentado em Paranaguá
Por Redação em
13 de fevereiro de 2004 às 15h24 (atualizado em 09/05/2011 às 15h29)
De 1º de janeiro a 13 de fevereiro deste ano, foram recebidos mais de 14,2 mil caminhões carregados com milho, contra os 2,4 mil registrados no ano passado. Já o número de embarques também é superior. São 672 mil toneladas exportadas até agora, contra 64 mil no mesmo período de 2003.
Na mesma proporção de incremento, assim como o verificado no volume de caminhões e de exportações, está o número de navios que chegam ao Porto de Paranaguá para carregar o produto. No ano passado, de janeiro a 13 de fevereiro, perto de 150 navios atracaram no Porto de Paranaguá, contra cerca de 170 neste ano.
Para se ter uma idéia do que o milho vem representando para a movimentação de navios no terminal portuário, somente neste dia 13, sexta-feira, 24 estavam ao largo aguardando para atracar, enquanto dois embarcavam 55,7 mil toneladas do produto, tendo como destino a Espanha. Outras 2 embarcações acabavam de deixar o Porto carregadas com mais de 75 mil toneladas de milho e um está sendo esperada nas próximas 48 horas para carregar a 53 mil toneladas.
Ao avaliar os volumes registrados até o momento, o Superintendente da APPA, Eduardo Requião, considerou os recordes como reflexos do que a atual administração vem realizando sob a perspectiva do crescimento contínuo. "Nossa meta é dobrarmos o volume diário dos embarques. Estamos atuando para que todos os componentes da operação portuária façam parte de uma engrenagem que trabalha em sintonia com os mercados produtor e consumidor. Para isso, determinamos a operação de 100 mil toneladas/dia de granéis sólidos, em média, para esta safra", comentou o Superintendente Eduardo Requião.
Com o aumento da média diária de embarques, o milho deverá fechar este ano com uma maior contribuição para a Receita Cambial gerada pelo Porto. No ano passado, segundo o Setor de Estatísticas da APPA, as exportações de milho representaram mais de US$ 262 milhões, contra US$ 202 milhões em 2002. De acordo com o dirigente portuário, o Porto está preparado para receber a produção de milho ou de outro produto, principalmente a soja em grão que o coloca como o primeiro do mundo na movimentação da oleaginosa, tendo o Porto condições de exportar simultaneamente os grãos, sem qualquer prejuízo para outras cargas.
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