A CS Portos, empresa controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, participa da 29ª edição da Intermodal South America, realizada entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo (SP). A companhia marca presença ao lado da Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) e apresenta as melhorias implementadas nos terminais ATU 12 e ATU 18, localizados no Porto de Aratu, em Candeias (BA).
As obras fazem parte do plano de concessão iniciado em 2022, com investimentos superiores a R$ 900 milhões nos três primeiros anos de operação. As intervenções nos terminais foram concluídas antes do prazo estabelecido em contrato, previsto para junho de 2025. A antecipação do cronograma tem como objetivo aumentar a eficiência logística na movimentação de fertilizantes e graneis sólidos minerais, insumos relevantes para o agronegócio e a mineração.
No terminal ATU 12, as melhorias resultaram em aumento de cerca de 3,5 vezes na capacidade de movimentação, que passou para até 6 milhões de toneladas por ano. A capacidade de estocagem também foi ampliada para 570 mil toneladas, distribuídas entre armazéns e pátios. O terminal foi adaptado para receber navios com até 125 mil toneladas de porte bruto (DWT) e calado de até 15 metros. Equipamentos elétricos foram instalados, elevando a capacidade diária de movimentação de carga de 3 mil para 20 mil toneladas.
O terminal ATU 18, em fase final de obras, terá capacidade de movimentar até 3,5 milhões de toneladas de grãos por ano e capacidade inicial de estocagem de 120 mil toneladas. Com expansões previstas, o terminal poderá alcançar movimentação de até 7,5 milhões de toneladas anuais.
Somados, os dois terminais permitirão aumento significativo na operação portuária do complexo de Aratu. A produtividade prevista para a movimentação de cargas passará de 300 para 2.000 toneladas por hora.
Segundo Marcos Tourinho, diretor-presidente da CS Portos, a presença na Intermodal South America é uma oportunidade para apresentar os avanços realizados e discutir o papel da modernização portuária na superação de gargalos logísticos. Tourinho afirma que os investimentos são voltados à melhoria da infraestrutura portuária e à ampliação da capacidade de escoamento de setores econômicos estratégicos.
Os terminais também receberam atualizações nos sistemas de automação, segurança e controle ambiental. Entre as medidas implementadas estão sistemas de tratamento de efluentes para diversos produtos movimentados e um projeto de geração solar, que prevê o fornecimento de até 20% da energia consumida nas instalações.