A CS Portos, controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, marcou presença durante a 28ª edição da Intermodal South America 2024, um dos principais eventos do setor de transporte de carga, logística, intralogística & armazenagem e comércio exterior. A companhia apresentou as ações e modernizações de infraestrutura que foram aplicadas nos últimos anos nos terminais portuários de Aratu, na Bahia -, o terminal ATU12, a operar com capacidade total até novembro de 2024, e o terminal ATU18, com previsão de operação plena até abril de 2025.
Com uma previsão de investimentos de mais de R$ 800 milhões nos 3 primeiros anos de operação, a CS Portos entende que os terminais ATU12 e ATU18 irão aumentar sua produtividade com uma carga e descarga comparáveis com os melhores portos do mundo, saindo dos atuais 300 tons/hora para 2.000 tons/hora.
Em relação a capacidade de movimentação, estima-se uma ampliação de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano. Essas mudanças nos terminais portuários de Aratu irão alavancar as possibilidades para as operações logística de graneis minerais em ATU12 e ainda impulsionará o escoamento da produção do agronegócio, transformando ATU18 numa nova porta de saída para as exportações de soja e milho.
"Essa ampliação tem um efeito multiplicador enorme na economia da Bahia. A gente está chegando com uma grande capacidade para dar uma nova via de escoamento da produção do agronegócio", comenta Marcos Tourinho, CEO da CS Portos. A empresa conta com uma parceria com a JSL, empresa-irmã que também faz parte do Grupo Simpar, para fazer o transporte de grãos e fertilizantes, criando uma operação integrada. "Vamos fazer o transporte de grãos com caminhões do Oeste da Bahia até o ATU18, e com os próprios caminhões levamos fertilizantes com frete de retorno para o oeste. 90% dos fertilizantes importados vêm através do terminal ATU12", completa Tourinho.
Os terminais administrados pela companhia passam por uma ampla modernização, com equipamentos de última geração, possibilitando o acesso de navios de até 120.000 DWT e áreas de estocagem de 520 mil toneladas no terminal ATU12 entre armazéns e pátio e 90 mil toneladas no terminal ATU18. Todas essas mudanças possibilitarão uma movimentação de 20 mil a 30 mil toneladas por dia.
Além disso, as ações realizadas no local seguem os padrões de sustentabilidade para minimizar o impacto ambiental na região, contando com os mais avançados sistemas de automação, segurança e proteção ao meio ambiente. Incluindo um importante sistema de tratamento de efluentes para os diversos tipos de produtos, bem como um projeto de geração solar de até 20% da energia a ser consumida nos terminais. Os terminais contarão com tecnologia de reconhecimento facial para controlar as entradas e saídas de motoristas, silos de concreto e armazenagem de fertilizantes de última geração.
“Os investimentos que estão sendo realizados resultam em mais oportunidades de negócios para as empresas que operam no porto, impacto significativo na economia do Estado, além da criação de novos postos de trabalho para a comunidade. Nosso principal objetivo é expandir as potencialidades dos terminais ATU12 e ATU18, elevando o mercado portuário brasileiro, apoiando o agronegócio nacional e desenvolvendo a região de forma sustentável e cada vez mais rentável”, finaliza o executivo Marcos Tourinho.