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Primeiro porta-contêiner movido à metanol verde no mundo segue viagem para lançamento mundial

Navio pertence ao Grupo Maersk e foi construído pelo estaleiro Hyundai Mipo, em Ulsan, na Coreia do Sul
Por Redação em 5 de setembro de 2023 às 10h15
Primeiro porta-contêiner movido à metanol verde no mundo segue viagem para lançamento mundial
Foto: Divulgação/Maersk
Foto: Divulgação/Maersk

O primeiro navio porta-contêineres do mundo movido à metanol verde já está em viagem em direção à Europa para ser lançado. O navio, que pertence ao Grupo Maersk, foi construído pelo estaleiro Hyundai Mipo, em Ulsan, na Coreia do Sul. As embarcações da próxima geração da Maersk são compostas por motor duplo, que pode navegar com metanol verde, bem como com combustível convencional com baixo teor de enxofre.

O navio saiu da Coreia do Sul e está indo em direção ao porto de Copenhagen, na Dinamarca, onde chegará em 14 de setembro, para realização oficial da cerimônia de nomeação do navio. A entrega do navio ocorre apenas dois anos após a encomenda e representa um impulso importante para o uso de combustível verde em larga escala no transporte marítimo.

Inclusive, a embarcação já possui um nome definido. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foi nomeada madrinha do porta-contêiner. Ela dará formalmente o nome do navio na cerimônia, em Copenhagen, em 14 de setembro, antes que a embarcação siga para a sua futura rota operacional regular no Mar Báltico.

De acordo com a Maersk, o navio será destinado ao serviço de transporte de carga no Mar Báltico. A embarcação possui capacidade para 2,100 TEUs - contêineres de 20 pés. Esta é a primeira entrega de um total de 25 embarcações encomendadas pela empresa com configuração de motor bicombustível. A frota, que marca a nova geração de embarcações da Maersk, estará em operação a partir de 2027. 

Em sua estratégia de sustentabilidade, a Maersk pretende atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa em 2040 em todos os seus negócios. E até 2030, a empresa pretende transportar um mínimo de 25% da carga marítima utilizando combustíveis verdes, em comparação com uma base de referência de 2020.

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