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DP World completa 10 anos e mira ampliação na oferta de serviços end-to-end

Empresa anunciou a aplicação de R$ 200 milhões para ampliação e modernização de sua infraestrutura no Porto de Santos
Por Redação em 17 de julho de 2023 às 6h00
DP World completa 10 anos e mira ampliação na oferta de serviços end-to-end
Foto: Divulgação / DP World
Foto: Divulgação / DP World

As operações da DP World no Brasil completam 10 anos neste mês. A empresa, responsável por um dos maiores terminais portuários privados do Brasil, instalado na margem esquerda do Porto de Santos, investiu mais de R$ 3 bilhões no país ao longo da última década, e vem expandindo sua atuação para abranger todos os elementos da cadeia de suprimentos.

O terminal no Porto de Santos iniciou suas operações em 2013. Ao longo dos 10 anos de operação da DP World, foram operados mais de 5.200 navios entre operações de contêiner, celulose e cargas breakbulk, e 7,4 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

O terminal atualmente passa por obras de ampliação e modernização. R$ 200 milhões serão destinados ao aumento da capacidade de movimentação anual de 1,2 milhão de TEUs para 1,4 milhão de TEUs e expansão do cais – que sairá de 1.100 para 1.290 m. A previsão de conclusão das obras é em 2024, com a entrega da retroárea ainda em 2023 e o cais no ano seguinte.

"Em uma década de operações, temos muitas conquistas a celebrar no Brasil. Recentemente anunciamos uma nova expansão que reflete a posição do Porto de Santos como uma importante artéria de transporte e logística na região. Temos uma grande vantagem em nossa localização – com área excedente e acesso ferroviário – que oferece a oportunidade de expandir a capacidade e explorar a nossa multimodalidade. Isso nos dá flexibilidade para desenvolver novos projetos que darão suporte à nossa estratégia de diversificação de cargas, e logística end-to-end para atender os setores da economia nacional e posicionar os produtos brasileiros para serem mais competitivos no mercado global", destaca o Diretor-presidente da DP World, Fabio Siccherino.

Retrato de Fabio Siccherino, Diretor-presidente da DP World, usando tenro e óculos, com painel mostrando o porto de Santos ao fundo

Outra novidade recente é que o terminal iniciou a eletrificação de seus RTGs (guindaste utilizado para movimentação de contêineres). O projeto prevê a adaptação de um total de 22 equipamentos, que atualmente funcionam à base de diesel. Cinco serão adaptados ainda em 2023 e o restante em 2024. Com a mudança, o consumo de diesel do terminal será reduzido em até 60%. Atualmente, novos equipamentos adquiridos pelo Grupo já são alimentados por energia renovável.

Para a operação da nova área, o Grupo adquiriu a fornecedora de soluções de cadeia de suprimentos Syncreon, com atuação no Brasil. A integração permite que a DP World Logistics realize serviços customizados de logística de contrato para grandes empresas nas plantas de Cajamar, Hortolândia e Jundiaí, da mesma forma como ocorre em outras unidades mundo afora.

 

Ações de ESG

A DP World também põe em prática no Brasil sua estratégia global de sustentabilidade "Nosso Mundo, Nosso Futuro". Nos 10 anos em que opera no porto, a empresa investiu mais de R$ 12 milhões em mais de 30 projetos voltados à fauna e flora da região e realizou o salvamento de mais de 35 mil plantas e sementes, com reaproveitamento da biomassa e resíduos vegetais e monitoramento de restingas e manguezais. Além disso, promoveu o monitoramento e o manejo da fauna terrestre presente na região onde o terminal foi construído, visando preservar as espécies em locais autorizados pelo Ibama e a conservação de mais de 50 hectares de manguezal e restinga no entorno.

Em 2022, tornou-se o primeiro terminal portuário do Brasil a não destinar resíduos para aterros sanitários após a implementação do projeto Aterro Zero, que tem como objetivo reaproveitar todos os resíduos gerados no local, com destaque para os não-recicláveis, que se transformam em energia sustentável para atividades já existentes da indústria. Desde o início do projeto, mais de 500 toneladas de resíduos sólidos deixaram de ser enviadas a aterros sanitários.

 

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