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Novo recorde de movimentação no Tecon Santos

Por Redação em 18 de fevereiro de 2009 às 16h02 (atualizado em 15/04/2011 às 16h35)

Índice histórico reforça capacidade da Santos Brasil, maior operadora de contêineres da América do Sul

Responsável pela operação do Tecon Santos, a Santos Brasil superou seu próprio recorde e atingiu a marca de 100,5 mph, sigla em inglês (Moves Per Hour) que expressa o número de contêineres movidos em uma hora. O novo índice histórico foi alcançado no início de fevereiro, pouco mais de um mês depois de ter registrado 91,43 mph, em dezembro de 2008, ano em que manipulou um total de 1.250.828 TEUs.

Mas novos recordes devem acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. “Estamos chegando ao final de uma etapa de investimentos que consumiu R$ 200 milhões e vai ampliar nossa área total em 20%”, comenta Washington Flores, diretor do Tecon Santos. O executivo se refere à construção do Tecon IV, um novo berço de atracação com 220 metros e retroárea de 112 mil metros quadrados, com o qual o terminal somará 600 mil metros quadrados de área. “As obras começaram no final de 2007 e já estão sendo concluídas, mas a edificação de outro atracadouro não foi a única aplicação desse aporte”, informa Flores.

“Em meados de 2008, fechamos a compra de seis portêineres do tipo Super Post-Panamax, de última geração, com o dobro de capacidade dos comuns. O Tecon será o primeiro terminal das Américas a operar com esses guindastes, que içam simultaneamente contêineres cheios: dois de 40 pés ou quatro de 20 pés”, comemora o diretor, acrescentando que os equipamentos “serão recebidos em dois lotes de três cada um, o primeiro em maio e o segundo em julho deste ano”. A Santos Brasil comprou, ainda, 12 transtêineres do tipo RTG (sigla em inglês para Rubber Tyres Gantry), para a movimentação dos contêineres no pátio. A aquisição dessas máquinas, ao custo de US$ 1,5 milhão cada unidade, completa o último ciclo de investimentos.

Perspectivas
“Nosso negócio depende basicamente do comércio exterior e, infelizmente, muitos de nossos clientes foram afetados pela crise econômica atual. Embora não tenhamos sentido muito o impacto nesse primeiro momento, já contabilizamos uma certa retração na atividade do terminal”, afirma Flores. A Santos Brasil é uma holding que adquiriu o direito de explorar o Tecon Santos na época de sua privatização, em 1997, e cujo contrato de arrendamento dura 25 anos, renováveis por mais 25. O grupo opera ainda dois outros terminais – Tecon Imbituba e Convicon –, mais a Mesquita, empresa de logística portuária e integrada.

O executivo explica que, devido ao cenário econômico mundial, as metas para 2009 estão mais conservadoras. “O grupo como um todo, contando os três terminais, prevê movimentar 1.230.000 TEUs, total inferior àquele alcançado em 2008 pelo Tecon Santos sozinho”, pondera o executivo, justificando que não foram liberados ainda os números referentes a cada um dos terminais.

Convicon
O Convicon, terminal de Vila do Conde (PA), pertencente ao grupo Santos Brasil, também anunciou investimentos: acaba de assinar um contrato com a fabricante alemã de equipamentos de movimentação de grande porte, Gottwald Port Technology, para a compra de mais um transtêiner sobre rodas, tipo MHC (sigla em inglês para Mobile Harbour Crane), pelo valor de oito milhões de reais. O guindaste, com capacidade para movimentar até 100 toneladas por mês, tem chegada prevista para o mês de março e favorecerá a operação com os navios do porte do Post-Panamax. Até 2012, este terminal receberá aportes de R$ 30 milhões.

www.santosbrasil.com.br

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