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CMA CGM foca em cargas reefers

Por Redação em 15 de outubro de 2007 às 16h38 (atualizado em 20/04/2011 às 17h44)

Transportador amplia capacidade dos navios e renova frota de contêineres

Tornar-se até o final deste ano a armadora de longo curso que mais transporta carga refrigerada do Brasil para o exterior é o objetivo da CMA CGM ao investir em sua estrutura operacional. Os números reforçam a estratégia da companhia. Nos seis primeiros meses de 2007, a empresa exportou de cargas refrigeradas 21.300 TEUs (contêiner de 20 pés), contra 20.500 computados no mesmo período do ano anterior. Para o final do ano, a expectativa é de que o volume deste tipo de carga na operação brasileira ultrapasse 20% do transporte global de reefers realizado pela empresa, que é de 163.000 TEUs/ano.

O diretor geral da CMA CGM no Brasil, Nelson Carlini, explica uma das ações que presta suporte às iniciativas de crescimento. “A estratégia de desenvolver uma rede com 20 escritórios regionais, incluindo cidades do interior, como Uberlândia (MG) e Petrolina (PE), contribui para este desempenho, porque aproximou a empresa dos produtores, facilitando-lhes a logística de transporte”, diz.

O aumento de demanda também exigiu que a CMA investisse na malha e novos serviços. A companhia desenvolveu, por exemplo, rotas para países em que haja maior importação de cargas refrigeradas, como o aplicado no Serviço Vasco, que apresenta saídas semanais para o Oriente Médio. Dados divulgados pela companhia dão conta que metade das importações daquela região é de mercadorias refrigeradas.

Os navios e contêineres também merecem atenção. A companhia divulga que está ampliando a capacidade das embarcações e renovando a frota de contêineres refrigerados: até julho deste ano, entraram em circulação dez mil novos contêineres. A frota de navios, composta hoje por 302 embarcações, será ampliada com a chegada de 75 porta-contêineres.

Movimentação

As operações com contêineres exigem cuidados e o transporte de reefers requer logística e tecnologias diferenciadas. Entre os cuidados especiais estão o controle de temperatura ambiente durante todo o ciclo do produto – do abate ao consumidor final, passando pelo transporte e armazenamento. Por serem consideradas mercadorias “vivas”, possuem ciclo de conservação limitado.

As carnes bovinas e de aves são os itens responsáveis por mais de 80% do volume de carga refrigerada transportada do Brasil para o exterior. No mundo, o principal transporte de mercadoria refrigerada está relacionado aos produtos do grupo de proteína animal, além de frutas.

Apesar de ser o maior exportador no grupo de proteína animal (carne bovina, suína e aves), o Brasil só tem acesso a 50% dos mercados consumidores. Entre os problemas enfrentados pelo país para inserir seus produtos em mais mercados, estão as barreiras sanitárias e as tarifas impostas por países líderes em consumo, como Estados Unidos, Japão e China.

www.cma-cgm.com
 

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