A VLI, empresa que administra o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), estrutura localizada na Baixada Santista, revela que movimentou em 2018 9,6 milhões de toneladas de grãos, açúcar e fertilizantes no terminal. Segundo a companhia, o volume é 30% maior do que as 7,3 milhões de t operacionalizadas no local em 2017.
O crescimento é marcado por dois fatores. O primeiro foi a liberação para carregamento completo de navios Panamax (60 a 70 mil t por embarque) e o segundo fator foi finalização do berço 4, responsável pelo incremento de fertilizantes – ambos ocorreram no primeiro semestre de 2018. No Tiplam, a integração com o modal ferroviário e chegada de 100% da carga exportada pelos trilhos tornam o processo de escoamento de produtos mais ágil e permite, por dia, o recebimento médio de três composições – cada uma com 80 vagões.
O acumulado apenas de produtos do agronegócio exportados pelo terminal, como soja, milho e açúcar, supera 6,1 milhões de t. Na comparação com o ano anterior o volume do agro (4,7 milhões de t) saltou 30%. Segundo o gerente geral do Tiplam, Leopoldo Gimenes, os resultados refletem o investimento feito pela VLI na ampliação do ativo. “Seguimos orientados por aprimorar a nossa performance e contribuir cada vez mais com o agronegócio”, diz.
Além de comemorar os resultados, a empresa já computa novas movimentações. A safra de soja deste ano, por exemplo, já começou a ser escoada pela rota da produção agrícola nacional formada pelo Tiplam e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Enquanto os primeiros navios Panamax estão a caminho do porto, os grãos chegam ao terminal de Uberaba, no Triângulo Mineiro (no pico de safra, são cerca de 1.200 caminhões por dia) e de lá a carga segue para os vagões até a Baixada Santista.