Instalado em uma área de 56.010 m², o Centro Logístico previa, em seu formato original, apenas a movimentação de contêineres. Composto por um Centro de Distribuição e um Porto Seco, o CL movimentou 20 mil TU no ano passado. Para 2005, a expectativa é de atingir 25 mil TU. Os investimentos estão sendo aplicados desde 2004 em melhorias como troca de piso do armazém, instalação de cobertura nos pátios, aquisição de equipamentos e de sistemas de controle específicos. "Tudo precisa ser adaptado para atender ao tipo de operação que estamos propondo", afirma o diretor. Com 18.816 m² de área, o armazém 1 do Porto Seco passa a operar com estruturas porta-paletes. "A capacidade inicial é para cerca de 10 mil posições-paletes", ilustra Guedes. O parque de empilhadeiras está sendo ampliado. Das 15 atuais, algumas serão substituídas. Nos próximos dois ou três meses entram em cena 17 empilhadeiras zero km. A expansão da área coberta em mais 5 mil metros quadrados também está nos planos e sairá do papel em breve. Para controlar as operações do Porto Seco, a Columbia está implantando o SARA (Sistema de Armazenamento para Recintos Alfandegados), que já opera nos demais portos secos da empresa, localizados em São Paulo, Salvador, Barueri, Campinas, Piracicaba, Curitiba e em quatro fronteiras. "A etapa de endereçamento das mercadorias armazenadas está em fase de consolidação. Atualmente já contamos com 15 coletores de mão e 2 coletores para empilhadeiras de grande porte, todos operando por radiofrequência", diz Marcelo César Gonçalves, gerente operacional do CL de Santos. Outro projeto em curso é o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), específico para a unidade, e que visa a segurança dos colaboradores e de todo processo logístico. "Podemos atingir melhorias de qualidade com redução de custos, garantindo a segurança de toda a operação, mediante a definição de metas e dos procedimentos, recursos e equipamentos necessários", explica o gerente do CL. As prioridades, segundo Gonçalves, são: monitoramento de acesso, rastreamento, transporte de cargas, recursos humanos, controle das informações expedição e recebimento de cargas.
A Columbia, empresa de logística integrada, investe cerca de R$ 4 milhões em seu Centro Logístico de Santos. O espaço está sendo adaptado para oferecer mais que uma simples operação de desova e estufa de contêineres. "Nosso objetivo é agregar serviços como armazenagem paletizada, separação, rotulagem, embalagem, controle de estoques, roteirização e distribuição, entre outros", explica o diretor de Operações Paulo Guedes. Com essas ações, a expectativa é de elevar o faturamento da unidade de R$ 36 milhões para R$ 42 milhões em 2005.