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Parceria consolida operações de subsidiária da FedEx no país

Aliança entre a brasileira Portlink e a FedEx Trade Networks expande presença da empresa no Brasil
Por Redação em 10 de abril de 2013 às 12h47 (atualizado em 15/04/2013 às 15h10)

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A FedEx Trade Networks (FTN), subsidiária da norte-americana FedEx Corp., voltada para envios internacionais, anuncia oficialmente a aliança com a brasileira Portlink Logística Multimodal para oferecer aos clientes locais e internacionais que queiram atuar no país um portfólio completo de serviços de frete aéreo e marítimo, aliado a soluções de transporte multimodais, desembaraço e serviços agregados, com visibilidade e rastreamento total. A parceria foi firmada em outubro de 2012 e já vem operando sob o nome FedEx Trade Networks.

A empresa, como é praxe, não revela números, mas o CEO e presidente mundial da FTN, Fred Schardt, afirma que não se trata de uma compra, mas sim de um co-branding. “Não houve investimento financeiro na aliança, mas, para os clientes, os serviços agora são totalmente FedEx Trade Networks. A parceria segue a estratégia da corporação, de oferecer serviços globais com conhecimento local, a exemplo do que foi feito na parceria entre a FedEx Express e o Rapidão Cometa. Neste sentido, a Portlink foi escolhida devido à sua experiência e seu excelente relacionamento com os clientes e com os transportadores, tanto marítimos como aéreos, o que é muito importante para nós”, declarou o executivo.

Com uma carteira de 200 clientes ativos, sendo que a metade está fora do país, a Portlink tem sede em Itajaí (SC) e é uma das dez maiores do mercado brasileiro de transporte marítimo para exportação, o maior NVOCC (operador sem navio) no trade marítimo entre o Brasil e os EUA, tendo um dos maiores índices de retenção de clientes de seu mercado. Ela oferece uma ampla gama de soluções de importação e exportação, como transporte marítimo, aéreo e rodoviário, serviços de desembaraço aduaneiro e agente de seguros, com visibilidade de ponta a ponta na cadeia de suprimentos.

A partir da aliança, a Portlink passou a oferecer ao mercado, além dos serviços habituais de freight forwarder, toda a estrutura da FedEx em termos de ativos e soluções de valor agregado, ofertando ainda uma cobertura total do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Nosso objetivo agora é consolidar e fazer crescer a marca no Brasil”, resumiu Bruno Barbieri, managing director da Portlink.

Schardt explica que, quando ele assumiu a empresa, em 2008, houve uma mudança de foco, que saiu de uma atuação mais restrita aos EUA e Canadá para uma abrangência global. Nestes últimos 5 anos, a empresa passou a atuar em 24 países com 55 escritórios ou seja, um crescimento muito agressivo. O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a receber uma subsidiária da empresa, que abriu um escritório em São Paulo em 2009 e outro no Rio, em novembro do ano passado. “Nós enxergamos o enorme potencial do mercado brasileiro e vemos grandes oportunidades nele, e a parceria com a Portlink vem fortalecer nossa estratégia de ofercere soluções completas para este mercado”, afirmou o CEO.

Barbieri disse estar empolgado com a aliança, uma vez que, agora, os clientes podem encontrar todos os serviços que precisam no comércio internacional em apenas um provedor. “Antes, corríamos o risco de a concorrência oferecer aos nossos clientes serviços que não tínhamos; agora, além de podermos ofertar uma solução única, temos por trás o nome FedEx. Não é apenas mais um freight forwarder”, ressalta.

Schardt concorda que o nome e a confiança que o cliente deposita nele são facilitadores para os negócios. Tanto que, desde que a aliança foi firmada, o volume de carga marítima operado pela Portlink cresceu 20%, movimentando mais de 5 mil TEUs no período. “Os volumes de importação e exportação subiram 712% no trade marítimo e 134% no aéreo no ano passado no Brasil”.

Serviços sob medida

De acordo com os executivos, a aliança tem como foco indústrias das mais variadas, como de óleo e gás, commodities, high tech, eletrônicos, aviação e outras. “Estamos olhando para vários setores e o potencial é grande. E, de acordo com as necessidades do cliente, podemos ofercer desde serviços com prazo definido, como no caso das remessas expressas, até o freight forwarder, que não é tão sensível ao prazo e tem grandes vantagens do preço. O cliente pode olhar para o portfólio e escolher o que preferir. Isto é único no país”, afirma Barbieri.

A questão do custo merece atenção, pois além de ficar feliz por ter o nome FedEx por trás, o cliente também pode se perguntar o quanto isso vai custar. “Temos a procupação de sermos competitivos e nos adequarmos ao mercado”, garante Marcos Soares, managing director da Portlink. “Mas o custo da solução é proporcional ao serviço. Se o cliente quer uma solução overnight, tem de saber que isso tem um preço diferente de um serviço no qual ele não se preocupa tanto com o tempo de entrega. Mas entre essas duas pontas temos uma gama enorme para ele montar a solução mais adequada a suas necessidades”, exemplifica.

Para Barbieri, anteriormente o cliente tinha de fragmentar a solução em vários prestadores de serviços e isso reduzia o seu poder de barganha. “Agora, ele pode negociar apenas conosco e nós podemos dar um serviço mais completo ao melhor custo”.

temos uma gama enorme para ele montar a solução mais adequada a suas necessidades”, exemplifica.

Para Barbieri, anteriormente o cliente tinha de fragmentar a solução em vários prestadores de serviços e isso reduzia o seu poder de barganha. “Agora, ele pode negociar apenas conosco e nós podemos dar um serviço mais completo ao melhor custo”.

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