O grupo EcoRodovias anunciou, no último dia 22 de maio, a aquisição, por R$ 540 milhões, de 41% de participação do Complexo Tecondi, formado pelas empresas Tecondi, Termares e Termlog, que possui três berços de atracação, com extensão total de 703 metros, e cinco pátios de armazenagem de contêineres que totalizam 181 mil m². A companhia informa que o negócio inclui, ainda, uma opção de compra dos 59% restantes no prazo de um ano.
Localizado na margem direita do Porto de Santos (SP), o complexo possui, hoje, 16% de participação de mercado na movimentação de contêineres no porto, o que o coloca como terceiro maior terminal portuário da região. Vale lembrar que as cargas conteinerizadas responderam, em 2011, por 35% do total movimentado em Santos. Com exceção de 2009, em que foi fortemente afetado pela crise financeira mundial, o setor vem crescendo há mais de dez anos.
A EcoRodovias informa que já existem investimentos previstos para melhor estruturar as operações. Entre as ações previstas estão a aquisição de novos equipamentos – portêineres e RTGs – e o reordenamento da área. A compra dos equipamentos tem como meta aumentar a produtividade, enquanto o objetivo das alterações nas áreas é maximizar as atividades operacionais do terminal.
Segundo informações da EcoRodovias, com essa aquisição a companhia dá mais um passo com foco na integração de seus ativos de logística. As operações da empresa estão organizadas em sistemas logísticos que incluem terminais multimodais e concessões rodoviárias nos principais corredores de importação e exportação e de circulação de bens de produção, consumo e turismo do País. Pelos 1.935 km de rodovias administradas pela empresa, já considerando os 476 km da BR-101, passam 50% das cargas brasileiras movimentadas para importação e exportação. A EcoRodovias conta, ainda, com 14 unidades de logística, entre centros de distribuição, armazenagem e portos secos, e três plataformas multimodais.
Com a aquisição do Tecondi, a companhia destaca que – somado aos Ecopátios Cubatão e Imigrantes e às demais unidades da Elog Sudeste, todas localizadas em um raio de até 200 km do Complexo – passa a contar com a maior retroárea do Porto de Santos e poderá otimizar a operação do cais, transferindo parte do volume armazenado no terminal para essas áreas.