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Exportação de grãos por contêiner cresce 90% na TCP

De acordo com a empresa, o crescimento da conteinerização gera qualidade e agilidade para os exportadores
Por Redação em 22 de março de 2016 às 12h26

A movimentação de commodities por contêineres pela TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), cresceu 90% nos últimos quatro anos. De acordo com a própria TCP, o crescimento da conteinerização gera qualidade e agilidade para os exportadores, além de aumentar as vantagens comerciais na competição entre os embarcadores.

Enquanto o embarque do produto em navios graneleiros está sujeito às condições climáticas como a chuva, em contêineres isso não ocorre, por exemplo. “A demora no embarque dos grãos causada pelo tempo nesse tipo de veículo, além de atrasar o tempo da carga em trânsito e a entrega nos seus destinos, ainda gera o aumento nos custos operacionais para o cliente”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente Comercial da TCP.

A vazão de produtos segregados, como aqueles com maior índice proteico, é outro problema resolvido pela conteinerização dos grãos. “O volume muito grande de grãos transgênicos não permite que os navios graneleiros trabalhem com linhas de produtos segregados. Essa demanda também é resolvida pelos contêineres”, diz Silva.

Outra questão é que, ao ser embarcada em navios graneleiros, a carga sofre perdas ocasionadas pela movimentação. No caso dos grãos transportados pela TCP, a movimentação é menor e a perda tende a ser zero. Uma vez embarcado em um contêiner, o grão não será mais descarregado até chegar ao destino final, o que garante maior rastreabilidade do produto e menor índice de quebra.

Em relação aos custos operacionais e logísticos, o transporte por contêiner é também mais atrativo, ficando, em média, 15% mais barato que o granel. “Esse valor pode ficar até 25% mais competitivo se o contêiner for levado até o porto por modal ferroviário”, diz o diretor.

O Terminal de Contêineres de Paranaguá exporta grãos de produtores do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que fazem negócios, principalmente, com países de toda a Ásia e Europa.

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