A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), terminou o mês de novembro com um novo recorde de movimentação de cargas refrigeradas, chegando a 7.854 contêineres. O recorde anterior havia sido alcançado em julho passado, quando o terminal atingiu a marca de 7.839 contêineres de carga refrigerada.
No acumulado do ano, de janeiro a novembro, o número chega a 126.174 TEUs, contra 106.685 TEUs do mesmo período do ano anterior, o que representa um crescimento de 18%. O bom desempenho deve-se, em parte, ao aumento no número de exportações, decorrentes da alta do dólar. “Também é consequência dos esforços que fizemos ao longo do ano para converter novos clientes, oferecendo vantagens que tornem a operação por Paranaguá mais competitiva”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente Comercial da TCP.
Uma das vantagens é o transporte de cargas que deixam o interior do Paraná pelas ferrovias – modal que permite a redução de custos para exportadores com origem em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do próprio Paraná, o maior produtor de frangos do país. “Com a transferência para a ferrovia, conseguimos diminuir em até 15% os custos com transporte para o exportador”, diz Moraes e Silva.
Soma-se a isso a disponibilidade de 2.812 tomadas reefer, que fazem do Terminal de Contêineres de Paranaguá um dos mais capacitados para receber esse tipo de carga no Brasil. Em 2016 serão mais de 3.100 tomadas. “Além de apresentarmos o maior número de tomadas reefer do país e estarmos prontos para receber os contêineres 24 horas por dia, somos o terminal com o maior número de vistorias dos órgãos intervenientes da área de influência, o que garante uma rápida liberação de cargas para embarque”, conta.
Com isso, o terminal garante ao exportador que as cargas refrigeradas exportadas por Paranaguá estejam de acordo com os padrões dos mais exigentes mercados, como é o caso da Rússia. São duas vistorias diárias, de segunda a sexta-feira, e uma vistoria aos sábados, realizadas por órgãos como o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Receita Federal.