Uma das plataformas, a Nava, estará localizada no trecho de planalto, em Suzano. No local, haverá um acesso para o Rodoanel e uma estrutura contendo pátio para estacionamento de caminhões, com conveniências para caminhoneiros e postos de abastecimento e manutenção; áreas para carga, descarga e armazenagem de mercadorias; suporte alfandegário; condomínio industrial para instalações como depósitos frigoríficos, tanques de estoque e silos, além de edifícios comerciais.
A plataforma de Suzano terá como função organizar e controlar o transporte de cargas entre o planalto paulista e a Baixada Santista. Caminhões poderão descarregar e receber novas cargas sem a necessidade de ir até o Poro de Santos. Em uma segunda etapa, a Nava poderá operar um terminal férreo com equipamentos para transferência modal.
A estrutura instalada no planalto estará intimamente conectada às outras duas, a Marine 1 e a Marine 2, localizadas já na baixada. A primeira, que terá ativos similares à Nava, será utilizada no carregamento de balsas com contêineres a fim de abastecer os navios atracados em dolfins no porto. Além disso, realizará o fluxo contrário, recebendo as balsas com contêineres e desembarcando-os na plataforma para posterior transferência.
Já a Marine 2 será utilizada na armazenagem e transporte de grãos e minérios. A estrutura será dotada de esteiras rolantes que movimentarão os produtos estocados nos armazéns e silos para os navios. O movimento contrário também será efetuado.
Cada uma das três plataformas contará com seu próprio Centro de Controle Operacional (CCO), com profissionais dedicados e sistemas de informação e monitoramento das operações de fluxo de carga.