A TNT Mercúrio iniciou ontem, 5 de setembro, operação dedicada ao segmento automotivo, no seu centro de distribuição localizado no bairro da Vila Jaguara, em São Paulo. A estrutura de cross-docking possui uma área total de 4 mil m² e chega para consolidar os envios, agilizar o transit time, melhorar o manuseio das cargas e reduzir os custos para os clientes. O valor investido na ação não foi revelado.
O direto Corporativo da TNT Mercúrio, Cristiano Koga, conta que, anteriormente, o processamento de uma carreta com itens automotivos era efetuado em quatro horas. “Agora, este tempo foi reduzido para 1 hora”, garante. O volume movimentado também será ampliado com a unificação operacional.
O diretor da Região Sudeste da TNT Mercúrio, Maurício Cortizo, complementa reforçando a importância da centralização e a escolha deste CD como hub para o setor. “90% do fluxo automotivo está localizado a 100 km deste terminal”, salienta.
Segundo Koga, da área total disponível, 2.800 m² já são utilizados para as operações dedicadas que têm como destino pontos da capital e da grande São Paulo. Numa segunda etapa, prevista para janeiro de 2014, a operação ocupará 3.500 m², quando serão realizados embarques rumo a Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória e Goiânia. A terceira e última etapa, planejada para março do próximo ano, chegará aos 4 mil m², completando as operações com os envios a Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
O trabalho dividido em fases tem um por quê. Koga explica que o local, hoje, ainda é utilizado para as movimentações expressas e aéreas. De acordo com ele, essas operações serão descontinuadas de maneira gradual, sendo transferidas na totalidade para uma estrutura de 25 mil m² localizada na Vila dos Remédios, também na capital paulista.
O setor automotivo é um dos focos da companhia. O diretor corporativo calcula que atualmente são 30 clientes do segmento no portfólio da TNT Mercúrio. Destes, 16 já utilizam os serviços do terminal dedicado. “O setor representa 38% de nossa receita, mas o objetivo é ampliar o atendimento às montadoras”, diz.