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Cabotagem é destaque nos terminais da Wilson Sons

De janeiro a maio foram movimentados em Rio Grande 14.500 TEUs enquanto em Salvador chegou a 18.100 TEUs
Por Redação em 21 de junho de 2013 às 10h32

A Wilson Sons divulga que, nos cinco primeiros meses deste ano, o volume de movimentação de contêineres cheios no transporte por cabotagem cresceu 22,9% no Tecon Rio Grande (RS) e 20,3% no Tecon Salvador, se comparado com o mesmo período de 2012. Ao todo, foram 14.500 TEUs na unidade do Rio Grande do Sul e 18.100 TEUs na da capital baiana.

Em ambos, o arroz foi a principal carga movimentada pelo modal. No terminal instalado na região Sul o grão correspondeu por 78,8% de toda operação – 11.223 TEUs embarcados até o mês de maio, contra 8.769 TEUs de janeiro a maio do ano anterior. Já na Bahia, que inaugurou em novembro do ano passado um cais dedicado à cabotagem, a movimentação de arroz atingiu 3.000 TEUs no período, o que representa 26% de toda a operação costeira de descarga do terminal.

Os principais destinos das cargas embarcadas por Rio Grande via cabotagem foram Fortaleza (29%), Suape, em Pernambuco (28%), Salvador (16%), Manaus (9%) e Pecém, no Ceará (5%).

Já em Salvador, a movimentação de fio de cobre ganhou destaque nas operações de embarque. Desde o final de 2012, devido a esforços conjuntos entre o terminal e armadores, foi possível viabilizar o transporte do produto utilizando a cabotagem, retirando parte da carga das rodovias. Como resultado, o segmento apresentou um aumento de 1000% nas movimentações nos cinco primeiros meses deste ano em relação a 2012.

O segmento de bebidas, que atingiu um crescimento de 20% de janeiro a maio nos embarques, também tem tendência de alta para os próximos meses principalmente por conta da formação de estoque para o verão e maior concentração do volume que segue de Salvador para Manaus.

A Wilson Sons destaca que o transporte por cabotagem, além de mais sustentável e com menor risco de avarias e sinistro, pode proporcionar uma economia nos custos logísticos de até 30%. Considerando apenas o frete para transportar um fardo de 30 kg de arroz do Rio Grande do Sul para Salvador, os custos por via rodoviária ficam em torno de R$ 7,50, e por cabotagem caem para R$ 6,40. Uma diferença de quase 15%.

O Tecon Rio Grande tem desenvolvido projetos para integrar a cabotagem a outros modais na cadeia logística, com destaque para a ferrovia. Quase 5% dos produtos da cabotagem utilizaram o modal ferroviário para chegar ao terminal neste ano, enquanto no ano passado foram 3% do total.

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