A LLX Logística e a Ferrovia Centro Atlântica (FCA) assinaram, em agosto, um memorando de entendimentos para estudos de viabilidade de implantação de uma ferrovia entre o Superporto do Açu e a região de Ambaí, em Nova Iguaçu (RJ). Os estudos, que serão realizados em conjunto, possibilitarão a criação de projeto técnico, comercial e financeiro para viabilizar a construção e a operação do ramal, realizada pela FCA, do ramal ferroviário entre os dois pontos.
A implantação deste corredor possibilitará a integração do terminal portuário com a malha ferroviária nacional, possibilitando o transporte de produtos como minério de ferro, produtos siderúrgicos e carvão, além de outros granéis sólidos e líquidos.
Na opinião do diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli, não se trata apenas de um investimento em infraestrutura, mas da criação de uma cadeia de transporte que vai dar suporte ao crescimento de indústrias e empresas de agronegócio. “É uma importante oportunidade parao Brasil. Vamostrazer o que há de mais moderno e eficiente para esta operação no que diz respeito à integração entre terminal, ferrovia e porto. Este projeto contribuirá para a melhoria da infraestrutura do País, aumentando a competitividade dos produtos da pauta de exportações e mercado interno. Com este corredor, será possível atrair novos investimentos para o Norte Fluminense”, diz.
Com sua construção iniciada em 2007 e início das operações previsto para o final de 2012, o Superporto do Açu é um terminal portuário privativo de uso misto, com área de nove mil hectares, profundidade inicial de 21 metros (com posterior expansão para 25 metros) e estrutura offshore com até dez berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto está localizado em uma área responsável por 85% da produção de petróleo e gás do Brasil.
A previsão é que Açu movimente 300 milhões de toneladas por ano entre exportações e importações, com destaque para o petróleo, o que o posiciona entre os maiores complexos portuários do mundo. A LLX prevê investir R$ 3,4 bilhões no empreendimento, sendo que R$ 1,8 bilhão já foi executado, além de US$ 40 bilhões que serão investidos pelas empresas que se instalarem no Complexo Industrial.