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ALL e clientes vão construir complexo intermodal de R$ 790 mi no Mato Grosso

Por Redação em 18 de maio de 2011 às 10h57 (atualizado em 03/06/2011 às 15h35)

Anunciado como maior do país, empreendimento será construído em uma área equivalente a 500 campos de futebol

A ALL anunciou ontem (17/05) a construção de um complexo intermodal em Rondonópolis, no Mato Grosso, que receberá investimentos de R$ 730 milhões por parte de empresas clientes e mais cerca de R$ 60 milhões da ALL, que ficará responsável pela construção da infraestrutura ferroviária do complexo, que inclui a implantação de trilhos, construção de oficinas e unidades de produção. Anunciado pela operadora como o “maior terminal intermodal do país”, o empreendimento será construído em uma área de quase 400 hectares (cerca de 4 milhões de m²), localizado a exatamente 28 km do centro da cidade, 14 km do aeroporto de Rondonópolis, com acesso pela BR-163 e faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso, já em execução pela ALL. Segundo o diretor Comercial da empresa, Sergio Nahuz, a construção do complexo deve ser iniciada até outubro desse ano, com término previsto para o segundo semestre de 2012, juntamente com a conclusão das obras da ferrovia até Rondonópolis. A intenção é movimentar grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira, entre outros. “O potencial produtivo e de exportação do Mato Grosso justifica os investimentos das empresas e da ALL nesse complexo. O estado vem apresentando o maior crescimento na produção de grãos do país nos últimos anos, setor que é muito estratégico para o nosso negócio”, salientou Nahuz. Somente em 2010, o estado produziu 24.718 milhões de toneladas de grãos, sendo 18.814 milhões de t de soja, 8.396 milhões de t de milho e 6.080 milhões de t de farelo. “Embora o forte da região sejam as commodities agrícolas, o complexo será competitivo na captação de 100% das cargas originadas no estado”, faz questão de ressaltar o executivo. Projetado para atender à demanda potencial dos próximos 25 anos, o complexo tem na sua maior diagonal seis quilômetros de extensão e prevê a instalação de até 30 empresas, criando um distrito industrial na região, com solução logística incorporada à malha ferroviária da ALL. O empreendimento contará com terminais totalmente independentes – para contêineres e produtos industriais, líquidos, fertilizantes e grãos – todos com duas linhas ferroviárias para possibilitar o carregamento simultâneo de dois trens de 120 vagões. Para se ter uma ideia, somente dentro do complexo são 45 quilômetros de estrutura ferroviária. “Este será o terminal de maior produtividade da ALL, projetado para carregar um trem inteiro em apenas três horas, o giro mais rápido da nossa malha”, ressalta o diretor Comercial. A maior área do complexo, de cerca de 1,58 milhão de m², será destinada à estrutura para movimentação de grãos. Do total de R$ 730 milhões investidos pelas empresas no empreendimento, cerca de R$ 450 milhões foram gastos somente nos terminais voltados para as commodities agrícolas. Nos terminais de líquidos foram investidos R$ 150 milhões; nos de fertilizantes, R$ 100 milhões e os R$ 30 milhões restantes foram empregados nos terminais para produtos industriais. O complexo terá capacidade industrial de 15 milhões de toneladas por ano, podendo chegar a até 30 milhões de t, de acordo com a demanda. “Além da criação de três mil empregos, o projeto vai retirar das estradas que descem até os portos cerca de mil carretas do tipo bitrens por ano, gerando uma economia de 95 milhões de diesel/ano”, ressaltou Nahuz. www.all-logistica.com
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