A Veloce Logística investirá este ano R$ 12 milhões, segundo o presidente da companhia, Paulo Guedes. De acordo com o executivo, os recursos serão principalmente aplicados na aquisição de softwares para gestão, implementos rodoviários e no treinamento do quadro de funcionários. “Nossa meta é fechar com faturamento de R$ 240 milhões e 28 clientes”, afirma. Em 2012, faturamento atingiu R$ 217 milhões, atendendo 22 companhias.
Para alcançar o crescimento previsto, o plano estratégico já foi traçado. Guedes revela que a empresa deverá reforçar as operações junto aos atuais clientes, ampliando a oferta de serviços e conquistar novos nichos dentro do mercado atual e outros como, por exemplo, montadora de veículos pesados, eletrônico, alimentício e consumo de bens duráveis. “Também queremos expandir nossa atuação geográfica, mas isso será consequência da atuação de nossos clientes”, diz.
Algumas iniciativas alinhadas ao planejamento já estão em prática. É o caso da operação de transporte de empilhadeiras para a Toyota. A Veloce é responsável, desde o último mês de janeiro, por transferir cerca de 50 contêineres por mês, do Porto de Santos (SP) para seu Centro de Cargas de Diadema (CCD), dos equipamentos provenientes do Japão, Estados Unidos e China. No local, que possui 22 mil m² de área total, cerca de 7 mil m² são dedicados para esta movimentação. Vale lembrar que, à princípio, o layout destinado para o cross-docking de empilhadeiras da Toyota no CCD armazenava 433 empilhadeiras. Agora, este número chega a 573 vagas.
Outra operação destacada por Guedes, que teve início neste mês de abril, é a desenvolvida para a fábrica de carros da Toyota. “Realizamos a coleta de peças em sistema de milk run, fazemos o cross-docking e alimentamos a linha de produção”, explica.
O presidente finaliza dizendo que parte dos investimentos será destinada à aquisição de implementos, principalmente carretas com 15 metros de comprimento. Hoje, a companhia conta com 475 desses veículos, sendo 175 com a nova metragem e as demais com 14 m, que serão mantidas na operação, já que em alguns casos, como o de cargas indivisíveis, a aplicação de implementos de 15 m não é necessária.