A operadora logística paranaense Logistock investe numa nova unidade de negócios com foco na administração logística. Para a empresa, é preciso sair do senso comum e oferecer serviços diferenciados. Remi João Zarth, sócio-diretor da Logistock, diz que a maioria das transportadoras não são empresas de logística e que para se assumir como tal é necessário administrar a logística de uma forma completa. Logistock –
A Logistock terceiriza o transporte e concentra mão-de-obra, soluções e esforços na "logística pura", diz. Entenda-se por logística pura a armazenagem, a separação, a entrega para o transporte e o acompanhamento da entrega. Ele diz que as transportadoras fazem apenas coleta e entrega de um ponto a outro. Nesse mercado a competitividade é grande e o preço faz a diferença.
Assim, a Logistock procura oferecer mais serviços e para isso, criou um departamento que administra as vendas dos clientes. "Eu vendo, administro a venda, tiro pedido, emito documentos e faço a gestão do estoque", afirma. "Atuamos na gestão de negócios do cliente". O serviço está em funcionamento desde fevereiro e já possui cliente do setor de alimentos. Zarth acredita que há empresas que ofereçam gestão "mas não com a logística junto".
E para gerenciar tudo isso, o software utilizado pela Logistock é um WMS desenvolvido pela própria empresa e que demorou um ano e meio para ficar pronto. Com ele, a perda de estoque é zero. De acordo com Zarth, trata-se do negócio do futuro: o compartilhamento de serviços. O foco são as empresas de médio porte; quando o negócio cresce e fica maior que a capacidade de administração dos dirigentes.
Zarth informa que a meta para 2004 é fechar mais dois clientes – um da área de metalurgia e outro de cosméticos. Como a Logistock vai gerenciar as vendas e o estoque da empresa, é necessário um período maior para que se conheça a fundo um novo cliente, sua empresa e seus produtos.