Compra de equipamento agiliza a fabricação e aumenta portfólio de produtos
Um ano e meio após investir R$ 1,3 milhão e colocar em operação seu novo equipamento de fabricação de estruturas porta-paletes, a perfiladeira automática, a Engesystems comemora os resultados e projeta crescimento no setor. Sem revelar detalhes, o gerente Comercial, Marcelo Medeiros, conta que a empresa fechou na última segunda-feira, dia 27 de julho, um contrato de fornecimento de três push-back – sistema de armazenagem dinâmica no qual os paletes são armazenados sobre carrinhos colocados em trilhos e empurrados seqüencialmente nos módulos de estocagem. “Entregaremos os equipamentos em agosto”, resume.
Trata-se de um novo modelo de estrutura porta-palete desenvolvido pela empresa, graças à aquisição da perfiladeira. Isso porque, a máquina produz longarinas numa velocidade maior, além de fabricar colunas de até 12 metros de altura sem emenda. “A perfiladeira tem a capacidade de processar 300 toneladas de aço por mês. Difícil falar em quantidade de estruturas porta-paletes, porque a gama de produtos é muito grande, mas podemos produzir estruturas com capacidade, por par de longarina, entre 800 quilos e quatro mil quilos”, afirma.
Medeiros conta que a compra do equipamento tornou a empresa mais competitiva no mercado. “Antes utilizávamos uma máquina dobradeira, as chapas eram colocadas uma a uma para serem dobradas”, explica. Segundo ele, a produção era pequena, resultando num preço não competitivo e longo prazo de entrega. A participação dos porta-paletes no faturamento da empresa era de 10%. Hoje, diz, estas máquinas são utilizadas para produzir, por exemplo, rack desmontável.
Mercado
O executivo afirma que não tem como mensurar a participação da empresa no mercado e revelar o número de itens comercializados atualmente pela Engesystems, mas cita as propostas geradas. “Por mês, são entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões. Anteriormente, nosso índice não chegava a 10% destes números”, reconhece. Apesar de não revelar a quantidade, Medeiros calcula que a venda de estruturas porta-paletes representa, hoje, entre 30% e 40% do faturamento. “A tendência é chegar a 50% dentro de 12 meses”, ressalta.
Há uma explicação para este crescimento. De acordo com o gerente, as empresas estão preferindo utilizar estruturas porta-paletes ao invés de racks. “Com o rack não há acesso individualizado às mercadorias, é preciso retirar aqueles que estão estocados acima para ter acesso aos produtos armazenados abaixo”, conta. Além disso, finaliza, o custo por porta-palete é menor na estrutura, cerca de R$ 90,00, frente aos R$ 180,00 dos racks.