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DHL coordena logística de exploração em bloco do pré-sal

Por Redação em 16 de março de 2009 às 16h17 (atualizado em 19/04/2011 às 14h26)

A operadora venceu a licitação para coordenar não só a importação dos equipamentos, mas também todos os serviços off-shore

A DHL Global Forwarding é a responsável pelo agenciamento logístico de todo o processo de exploração do BM-S-22, bloco do pré-sal localizado na Bacia de Santos e, segundo especialistas, um dos mais promissores em termos de potencial petrolífero. A operação foi conquistada em concorrência realizada em meados de 2008 nos Estados Unidos, em uma negociação envolvendo dois escritórios da empresa: o de Houston e o do Rio de Janeiro. “As atividades tiveram início efetivamente entre setembro e outubro do ano passado, com os primeiros embarques feitos no Texas ancorando no Brasil em novembro seguinte”, informa Thiago Aracema, diretor de Projetos Industriais da companhia.

“A negociação ocorreu nos Estados Unidos porque, apesar de se tratar de petróleo brasileiro, os direitos de exploração do BM-S-22 se dividem entre duas empresas americanas e uma brasileira. Mas, devido às cláusulas de sigilo e também à ética corporativa”, justifica Aracema, “não posso revelar o nome da empresa contratante dos nossos serviços”. Sabe-se, no entanto, que este é o único bloco do pré-sal na Bacia de Santos em que a Petrobrás é minoritária, com uma fatia de 20%. Também é fato amplamente divulgado que as americanas Hess e Exxon Mobil têm, cada uma, 40% do bolo. Além disso, foi a Esso – representante brasileira da Exxon – quem notificou, no último dia 16 de janeiro, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre a existência de petróleo na região, o que pode ser uma boa pista sobre quem estaria à frente da operação.

Movimentação

Parte das atividades que a DHL está desenvolvendo no campo de exploração do BM-S-22 se refere à importação de equipamentos do Texas para o Brasil. “Temos navios semi-fretados trazendo, basicamente, dutos e tubulações, obedecendo a média de um embarque a cada 45 dias, atualmente. Além disso, já fizemos dez transportes aéreos de urgência para trazer peças, válvulas e ferramentas. Do início da operação até agora, o volume que movimentamos para a região chegou a quatro mil metros cúbicos de carga”, contabiliza o executivo. Ele acrescenta, porém, que a expectativa é de aumentar muito esse valor. “Diante da experiência adquirida em contratos semelhantes, com a mesma empresa inclusive, a nossa perspectiva é de que o trabalho está ainda devagar porque está começando, mas que vá se intensificar bastante já neste segundo semestre, e continuar crescendo ao longo de 2010”, explica Aracema, sem precisar números.  

Operação

A outra parte das atividades desenvolvidas pela DHL no BM-S-22 diz respeito ao transporte desde o local de armazenamento da carga que chega, até a plataforma de exploração, situada no mar a cerca de 200 km da costa, fazendo a ponte entre a plataforma e a costa via supply boats. Além disso, a operadora realiza uma série de serviços de apoio off-shore, através de uma equipe dedicada para resolver pequenos problemas. “Já aconteceu de precisarem de um eletricista de última hora”, exemplifica o diretor. “A empresa tem 20 funcionários envolvidos nesta operação, no mundo todo. Só no Brasil são oito, sendo quatro deles dedicados”, contabiliza.

“Esses serviços que estamos desenvolvendo na região foram incluídos no nosso portfólio recentemente, há cerca de cinco anos, e vêm sendo intensificados desde 2007”, comemora, afirmando que a DHL já está em contato com todas as outras petrolíferas que detêm direitos de exploração do pré-sal para oferecer seus préstimos.

www.dhl.com.br

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