Modalidade representou 46% do total de caminhões entregues pela montadora no primeiro mês de 2009
“Neste momento, o mercado está favorável ao consórcio já que, apesar das tentativas em contrário do Banco Central, os juros continuam altos para outras formas de financiamento, como o Finame, o CDC e o Leasing”, explica Antonio Carlos da Rocha, diretor-Geral do Consórcio Scania Brasil, sobre os ótimos resultados do setor em janeiro de 2009. No primeiro mês deste ano, esse tipo de venda representou 46% dos caminhões comercializados pela montadora, contra 14% no mesmo período de 2008. “Este índice refere-se apenas às cotas já contempladas e entregues. Já entre as cotas vendidas, a expectativa é que cheguem a 500 no final de fevereiro”, projeta Rocha.
O executivo aponta ainda outras facilidades oferecidas pelo consórcio, em relação a outras formas de financiamento. “Para começar, no consórcio não se cobra juros. E enquanto a taxa de administração do Finame é de 0,97% ao mês, em um prazo total de 60 meses; as taxas do CDC e do Leasing ficam entre 1,80% e 1,75% ao mês, cada qual somando 48 meses, a nossa não chega a 0,2%, em um período de 100 meses”, compara.
Além disso, “os bancos passaram a exigir muito mais garantias dos clientes para conceder-lhes créditos via Finame, CDC e Leasing. Isso dificulta demais a vida do transportador, o que não ocorre quando ele opta por aderir ao consórcio”, acrescenta Rocha. “Quando compra uma cota nossa, o cliente não precisa dar entrada, nem garantia. E ainda pode pagar apenas metade ou 75% das parcelas, até a contemplação do bem”, detalha o executivo, finalizando com uma analogia para explicar o atual sucesso do consórcio: “para o cliente, acaba sendo como uma poupança, em que ele deposita sem maiores dificuldades e quando menos espera recebe uma carta de crédito que pode ser trocada pelo próprio caminhão, por peças e motores Scania, ou até pelo equivalente em dinheiro”.