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In-Haus inicia dois contratos

Por Redação em 29 de maio de 2008 às 12h14 (atualizado em 20/04/2011 às 12h33)

Suzano Papel e Celulose e DSM Elastômeros são os dois novos clientes para as operações in-house

A operadora logística In-Haus iniciou, no primeiro trimestre deste ano, a prestação dos serviços de gestão de almoxarifado e apoio à produção na Suzano Papel e Celulose, em sua planta em Suzano (SP). Para efetuar o gerenciamento de aproximadamente 80 mil peças e partes, uma equipe de 22 funcionários dedicados foi destinada às operações nos três depósitos do cliente.

Cada um deles ocupa uma área de aproximadamente quatro mil metros quadrados, na seguinte configuração: um depósito central, um complementar e outro de inservíveis, formado por partes e peças que foram compradas pela Suzano, mas não são mais úteis – por exemplo, quando uma caldeira não é mais utilizada e necessita ser vendida, todos os itens utilizados para fazer a sua manutenção não podem ser reaproveitados.

Na Suzano Papel e Celulose, cuja produção é totalmente integrada, do plantio de eucaliptos à produção de papel e papel-cartão, o objetivo da In-Haus é a montagem de uma equipe e a redefinição dos processos: “O desafio é construir um grupo multidisciplinar sólido”, resume Davi Fernandes, gerente Nacional de Desenvolvimento de Negócios da In-Haus.

No caso da prestação de serviços de apoio à produção para a Suzano, a operadora logística auxilia o processo fabril com a remoção de restos de papel após a execução da operação na linha de corte e transformação. O contrato assinado entre as duas empresas transferiu ainda para a In-Haus a execução da trituração do papel para reciclagem e a transferência de material novamente para as linhas fabris. Em relação às operações de apoio à produção, Fernandes explica que a legislação brasileira não permite a terceirização da atividade-fim de uma empresa. “No entanto, a legislação é muito complexa e há muita jurisprudência para definir a diferença entre atividade-fim e atividade-meio”, completa ele.

A terceirização das operações executadas pela In-Haus na planta engloba também a manutenção do funcionamento de um desagregador, um equipamento semelhante a um liquidificador gigante com a função de desagregar o papel e, após a adição de água, formar uma mistura de fibras de celulose para a criação de novos fardos.

Além dos 22 funcionários citados anteriormente para as operações nos três almoxarifados, a equipe dedicada da Suzano inclui mais oito colaboradores para as operações com a transferência de material e o desagregador.

Armazenagem e ensacamento

O segundo novo cliente da In-Haus este ano para a prestação de serviços intralogísticos é a filial brasileira da holandesa DSM Elastômeros, fabricante de termoplástico vulcanizado e borracha sintética etileno-propileno-dieno- monômero (EPDM), localizada no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS). Produzida em formato de fardos de 25 kg de grandes dimensões, a borracha é produzida em uma planta cuja capacidade fabril é de 40 mil toneladas/ano, sendo utilizada principalmente na indústria automotiva.

Em uma área de dois mil metros quadrados, as operações executadas por uma equipe de 28 funcionários incluem o ensacamento, a paletização e a movimentação dos produtos para áreas específicas da DSM, ininterruptamente. Não foram necessários investimentos da In-Haus em sistemas de armazenagem ou equipamentos de movimentação, pois foi aproveitada a estrutura já presente nas instalações do cliente.

Antes do início da terceirização dos serviços, a DSM rodava as operações em cinco turnos, que exigiam a existência de cinco equipes de trabalho para atender ao sistema de 24 horas x sete dias por semana, aceito pelo Sindicato dos Químicos e Petroleiros. “Propusemos ao cliente a mudança da operação de cinco para quatro turnos, a fim de reduzir os custos com a folha de pagamento. Em função de a operação estar terceirizada, a DSM não precisaria mais seguir a regulamentação daquele sindicato, mas sim do nosso”, explica Fernandes. “Essa alteração já resultou em uma diminuição nos custos de mão-de-obra em quase 15%”, completa ele.

No Pólo Petroquímico de Triunfo, a In-Haus já prestava serviços na Braskem, na Borealis e na Petroquímica Triunfo e agora, com o terceiro cliente, a In-Haus passará a expedir, segundo Fernandes, cerca de 55% do que é produzido no pólo e a manipular 60% dos itens fabricados no conjunto de empresas lá instalado. “A prestação de serviços para outros clientes permitiu a formação de um cluster logístico, no qual dispomos de equipes especializadas em saúde, segurança e meio-ambiente, organização e métodos, com uma oferta maior de serviços aos clientes. Somente em Triunfo temos 60 empilhadeiras para locação, em uma oficina aberta em parceria com a Brasif”, conclui o executivo.

www.in-haus.com.br

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