Companhia fechou 2007 com 52,6% de market share na região
A CMA CMG informa que se tornou a armadora de longo curso com maior participação no transporte de contêineres no Norte do Brasil. Números divulgados pela companhia dão conta de um aumento de 11,5% nas operações naquele local em 2007, enquanto o mercado na região cresceu 5,5%. O desempenho fez com que a empresa alcançasse 52,6% de market share no Norte do país.
De acordo com a diretoria da CMA CGM, as razões para o crescimento são a oferta de novas rotas, com frota renovada, diversificação dos serviços (linhas) e capilarização da rede comercial, com escritórios mais próximos dos clientes – exportadores e importadores.
Na região Norte, a empresa conta com escritórios nas cidades de Belém e Manaus, além de Santarém (PA), inaugurado neste mês de março. A companhia informa, ainda, que aguarda a licitação para arrendar uma área no Porto de Belém, local onde será construído um terminal de contêineres. Segundo o diretor-geral da CMA CGM, Nelson Carlini, o terminal é necessário para dar suporte ao movimento das cargas num mercado que tem crescido aceleradamente. Dados demonstram que a região Norte responde por 28% do movimento de carga armadora no Brasil.
Os principais produtos transportados pela empresa em 2007 a partir do Norte brasileiro foram madeira processada, silício metálico, pescado, pimenta e castanha-do-pará. Os destinos mais comuns são Estados Unidos e países da Europa.
As rotas semanais oferecidas, com escala em Belém, são: Caribraz (para as ilhas do Caribe, Golfo e América Central – com conexões para a Ásia) e NBA/Trade Europa (Europa, África e Oriente Médio). A capacidade dos navios na rota Caribraz é de 1.200 TEUs e do serviço NBA/Trade Europa 1.700 TEUs
Operação brasileira
O crescimento da CMA CGM no restante do país também foi significativo em 2007. A empresa registrou acréscimo de 41%, aumentando seu market share de 6,7% para 8%. Os números para 2008, são otimistas. Na opinião do diretor Comercial da CMA CGM, Paulo Gudergues, a companhia deve crescer, mais uma vez, na casa dos dois dígitos. Apenas para a região Norte, a expectativa é de um crescimento de 20%.