Columbia traça estratégia deste ano

Aquisição de equipamentos, investimentos em setores especializados e ampliação da presença no mercado são as principais iniciativas

A Columbia inicia 2008 com as estratégias para o período já definidas. A meta é superar os resultados obtidos em 2007, quando a empresa computou R$ 438 milhões de faturamento, crescimento de 11% frente a 2006. Algumas ações merecem destaque, como a consolidação da diretoria executiva. Além disso, criou as divisões de Logística, Negócios, Financeira e Controladoria e unidades corporativas de Marketing, Jurídico, Recursos Humanos e Tecnologia da Informação.

Segundo o diretor-executivo da Columbia, Nivaldo Tuba, em 2008 a empresa vai concentrar suas atividades para atender às necessidades dos clientes e ampliação de serviços no conceito de inteligência logística. Os recursos e as aquisições já estão definidos. Tuba revela que, até agosto, R$ 8 milhões serão investidos na compra de equipamentos de grande e pequeno portes para a movimentação e armazenagem de cargas. “Os grandes têm capacidade para 45 toneladas e serão aplicados à movimentação de contêineres. Também serão adquiridas estruturas para cerca de 20 mil posições-paletes, utilizadas na armazenagem de cargas”, diz. A previsão inicial é comprar três reach-stackers e seis empilhadeiras de pequeno porte.

Para o executivo, a aquisição dos equipamentos trará redução nos custos de manutenção e maior agilidade operacional. Ele não cita, contudo, nenhum índice. Além disso, as novidades possibilitarão maior conforto e mais segurança aos operadores.

Nichos

O ano de 2008 também marcará a retomada de investimentos da Columbia em segmentos específicos. Indústria química, farmacêutica, vestuário e eletroeletrônicos são os setores-alvo. “Hoje, estes segmentos representam 25% de nosso faturamento”, calcula. A meta de crescimento para este ano não foi divulgada. Para melhor atender a esses setores, a área de negócios da empresa vai implantar células de atuação especializadas por foco. Os setores citados já respondem por uma relevante fatia de participação na Columbia. “Temos como meta aumentar em 15% nossa participação nestes mercados em relação às movimentações de 2007”, resume. O executivo não cita valores, mas garante que há investimentos planejados para dar suporte ao desenvolvimento proposto como meta, principalmente nos setores químico, farmacêutico e vestuário.

Outro objetivo da companhia é aumentar sua participação como provedora de serviços logísticos para empresas da área de energia elétrica. Atualmente, a Columbia armazena e distribui insumos da cadeia elétrica, como cabos, postes e disjuntores, para duas concessionárias que atuam nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A operação consiste em armazenar os itens em locais disponibilizados pelas concessionárias ou nos armazéns da Columbia. “Este setor representa, aproximadamente, 8% dos negócios logísticos da Columbia e estimamos um crescimento de 6% para este ano”, define.

Atuação

A Columbia prepara ainda para este ano a ampliação de sua presença no mercado. Na região Sul, por exemplo, a empresa atua por meio de uma coligada – EADI Sul, com sede em Curitiba. Na iniciativa mais recente, a capital paranaense ganhou um CD com área total de 12 mil metros quadrados.

Ao todo, a região Sul conta com nove unidades de negócios, instaladas nos três estados, que realizam a gestão operacional de fronteiras com o Mercosul, além das operações domésticas. Tuba calcula que, hoje, a região representa 25% do faturamento da Columbia. “Nosso foco será o desenvolvimento do estado de Santa Catarina, em especial junto às áreas portuárias e em apoio à trading do Grupo”, afirma.

O Nordeste também faz parte da estratégia. Na Bahia, a Columbia também opera por meio de uma coligada – EADI Salvador, sediada na cidade de Simões Filho. Atualmente, a estrutura se resume a um Porto Seco, um centro de distribuição e a uma divisão de transportes. Neste estado há mais projetos em andamento. O diretor anuncia que, no segundo semestre, entrará em operação o novo CD, que contará com 12 mil metros quadrados de área total. O estado de Pernambuco também faz parte dos planos. “A EADI Salvador já realiza estudos no sentido de implementar operações logísticas naquela região”, resume.

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