Tecnotextil investe em infra-estrutura

Companhia aumenta espaço da fábrica e adquire maquinários

A Tecnotextil, fabricante de cintas de movimentação de cargas investirá, num período de 12 meses, um total de R$ 6 milhões para aumentar o espaço de sua sede, instalada na cidade de Santos (SP), e adquirir equipamentos. A previsão é de que a obra, iniciada em novembro do ano passado, esteja concluída dentro de dois meses. Encerrada as modificações, a edificação passará dos atuais 1.700 metros quadrados para 5.100 metros quadrados.

Segundo o gerente de qualidade da Tecnotextil, André Lopes, o reflexo mais significativo da obra é a possibilidade de a empresa aumentar a capacidade de produção, hoje, reprimida. “Em 2006, fabricamos e comercializamos 200 mil cintas. A expectativa é de que com o novo espaço o número de itens produzidos suba para 370 mil e sejam comercializadas 300 mil cintas”, afirma. Deste montante, destaca, cerca de 25% são destinadas à exportação, principalmente para países da América do Sul

Lopes divulga que para sustentar o esperado aumento de demanda, a companhia investirá no quadro de funcionários, passando de 70 para 100 colaboradores. O executivo lembra, contudo, que na área têxtil é difícil encontrar profissionais formados acostumados a trabalhar com fibra e cintas, já que a maioria se coloca em organizações que manipulam tecidos. “Contratamos os profissionais e promovemos cursos. Para este ano, a meta é de que cada funcionário curse 10 horas de treinamentos”, ressalta.
 
Equipamentos

Além de investir em infra-estrutura, a Tecnotextil também destinou parte de sua verba para a modernização do maquinário de tecelagem e costura, ampliando o número de teares, de 17 para 24, máquinas de costura, 30 para 48, urdideiras, duas para três, e mesas de corte, de uma para quatro. O gerente salienta que os equipamentos já foram entregues, mas entrarão em funcionamento apenas quando as obras na fábrica estiverem concluídas.

Com os investimentos, Lopes espera agilizar o processo industrial, reduzindo o lead time de cinco para três dias. Quanto ao desempenho da empresa ao final de 2007, o executivo não acredita em mudanças significativas. “Passamos este ano investindo em melhorias. Esperamos resultados comerciais a partir de 2008”, admite.

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