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Log-In anuncia mais investimentos e crescimento

Por Redação em 3 de agosto de 2007 às 9h29 (atualizado em 26/04/2011 às 16h27)

O braço logístico da Vale do Rio Doce apresenta resultados positivos e divulga um aporte de R$800 milhões

A Log-In Logística Intermodal, empresa especializada em soluções integradas de logística no transporte de contêineres, abriu capital em junho passado e em um mês concluiu sua oferta pública de ações, com a captação, através de oferta primária, de R$ 428,8 milhões, com volume recorde de investidores.

Baseado nestes resultados, o conselho de administração da empresa aprovou, em 31 de julho último, um pacote com os principais projetos do plano de negócios da empresa, com investimentos estimados em R$ 800 milhões para os próximos cinco anos.

Este volume de investimentos implicará numa vigorosa expansão da capacidade operacional da empresa em todas as suas áreas de atuação. Segundo Mauro Oliveira Dias, diretor-presidente da Log-In, “a estratégia da empresa é continuar concentrando esforços na expansão da oferta de nossos serviços intermodais, buscando as oportunidades criadas pelo desenvolvimento econômico e pelo comércio exterior brasileiro”, explica.

O plano inclui a construção de cinco navios, com capacidade para 2.700 TEUs cada, aumentando a disponibilidade para o transporte de cabotagem em 300%. De acordo com a empresa, já está aprovado o financiamento do Fundo de Marinha Mercante para a contratação dos serviços do Estaleiro Eisa, do Rio de Janeiro. O valor aproximado do empreendimento é de US$ 350 milhões.

Além disso, estão programados também a ampliação da capacidade do Terminal de Vila Velha (TVV) em 80% (de 310 mil TEUs para 550 mil TEUs) e a renovação e expansão da frota de contêineres. O primeiro receberá investimentos da ordem de R$ 65,4 milhões e o segundo R$ 50 milhões.

Segundo trimestre positivo

O estímulo para a realização destas inversões também foi reforçado pelos dados de balanço do segundo trimestre deste ano. O resultado informado revela um EBITDA (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization) – índice adotado por empresas de capital aberto – ajustado de R$ 19 milhões, contra R$ 8,3 milhões negativos apurados em igual período do ano passado. O crescimento deste índice foi de 20,8%, em relação ao resultado negativo de 9,9% no segundo trimestre de 2006. A empresa movimentou neste período 102.423 TEUs, 7,9% mais em relação ao mesmo período do ano passado.

O Terminal de Vila Velha (ES), por exemplo, que apresentou um crescimento de 13,1% em sua receita bruta, que foi de R$ 37,9 milhões, ante os R$ 33,5 milhões de igual período do ano passado. A movimentação de contêineres alcançou a marca de 69.386 TEUs contra 60.965 TEUs do segundo trimestre de 2006. Isso é resultado dos ganhos de eficiência, em especial na operação de carga e descarga, que refletiram numa redução de custos significativa.

O crescimento, segundo a empresa, relaciona-se com o incremento do volume de negócios, estimulado pela atuação brasileira no comércio exterior, mercado responsável por 59,4% da receita da empresa. A receita operacional bruta foi de R$ 104 milhões, 8,3% maior do que o mesmo período de 2006.
Entre as unidades de negócios, merece destaque o serviço de navegação costeira que também teve um crescimento em sua receita da ordem de 4,6%, totalizando R$ 47,7 milhões. As operações são realizadas por cinco navios fretados que ligam portos brasileiros à Argentina. Nesta unidade empresarial, houve uma redução de custos de 6,5%, em relação ao mesmo período de 2006.

Já o serviço Trem Expresso, que realiza o transporte diário de contêineres em três rotas (entre o porto de Santos e o Centro-Oeste e a Camaçari, na Bahia, e entre o porto de Vitória e o Triângulo Mineiro) registrou uma receita no período, da ordem de R$ 16 milhões. A redução de custos nesse serviço foi de 6,3%.

Também cresceu a prestação de serviços de planejamento e gestão logística para terceiros, que apresentou um salto na receita de R$ 700 mil no segundo trimestre de 2006 para R$ 2,4 milhões no último trimestre deste ano, atingindo um incremento de 269%, devido a ganhos de produtividade.

Hoje, a Vale detém 31,3% do capital da companhia e o restante está  pulverizado no mercado entre mais de 27 mil investidores pessoas físicas e clubes de investimento.

www.loginlogistica.com.br

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