Piertrans instala fábrica de carretas no ES
Empresa do Grupo Unihold, a Piertrans assume, com uma visão estratégica, a fabricação de carretas bidirecionais, atividade que antes era executada pela Liftrans
Com o objetivo de ampliar o foco de seu negócio, a Piertrans Logística Ltda. inaugurou uma fábrica de carretas bidirecionais, instalada numa área de 6 mil m2, na cidade de Vitória, (ES). Empresa do Grupo Unihold, a Piertrans atuava no mercado logístico até então como terceirizadora de serviços de movimentação e transporte de materiais. Com a fábrica de carretas, assume a atividade que era realizada pela Liftrans, fabricante de empilhadeiras e transpaleteiras, também ligada à Unihold. A Piertrans concentrará suas atividades em três frentes de atuação: fabricação de carretas bidirecionais, prestação de serviços de terceirização de movimentação e transporte e, revenda de carrinhos hidráulicos e empilhadeiras tracionárias da Paletrans e Liftrans respectivamente, para todo o Espírito Santo.
Em 1982, a Unihold lançou no mercado os carrinhos hidráulicos fabricados pela Paletrans. Em seguida, ampliou sua oferta com as empilhadeiras manuais, tracionárias e elétricas, desenvolvidas pela Liftrans, que também produzia na época as carretas bidirecionais. Eduardo Monteiro Junior, diretor da Piertrans, justifica que a mudança da fábrica para a cidade de Vitória tem caráter estratégico. "Como a fabricação de carrinhos hidráulicos e empilhadeiras envolve uma escala de produção em série, a idéia foi transferir o setor de carretas, que centraliza uma produção sob encomenda, para a Pietrans, que está localizada próxima à principal área de utilização desses materiais", explica. Ele se refere à unidade de produção da CST – Companhia Siderúrgica de Tubarão, que utiliza carretas bidirecionais para o transporte de seus materiais até a região do Porto de Praia Mole. No entanto, Monteiro admite que a Pietrans não concentrará seu atendimento apenas ao mercado nacional e já planeja formar parcerias com distribuidores na Europa para o atendimento àquele continente. Apesar de não produzir as carretas em série, a empresa conta com uma oferta de equipamentos standard, que reúne mais de 400 modelos entre carretas com suspensões rígida, biaxial, triaxial e carretas especiais para a formação de comboios bidirecionais. "Mesmo assim, haverá casos especiais em que será preciso personalizar as carretas de acordo com a necessidade de cada usuário", explica.
A Piertrans iniciou suas atividades há três anos, por meio de uma parceira com a CST. Naquele período, a empresa responsabilizou-se pelo gerenciamento de transporte dos materiais produzidos pela siderúrgica até o Porto de Praia Mole. A parceria segue firme até hoje. Atualmente, cerca de 350 mil toneladas/mês de aço são transferidas da unidade de produção da CST até o porto, num percurso total de 16 quilômetros por viagem. A operação se difere do processo convencional empregado em outros países para o transporte desse tipo de material, em que prevalece a utilização do modal ferroviário. "Foram realizados vários testes para levantar uma série de alternativas para essa operação. Primeiramente, pensou-se no modal ferroviário, mas logo essa opção foi descartada. O Porto de Praia Mole possui apenas três berços e uma malha ferroviária sobrecarregada por outro consórcio de siderúrgicas. A ampliação dessa malha implicaria na construção de um quarto berço, o que tornaria a operação inviável em razão dos grandes investimentos necessários e, pela demora na conclusão das obras", pondera.
A solução encontrada foi investir no transporte rodoviário. Foi justamente nesse momento que surgiu a idéia de aplicar o conceito das carretas bidirecionais. Em princípio, foram desenvolvidas duas carretas, com capacidade para até 110 toneladas. Elas operavam em forma de comboio, levando duas de uma só vez, ampliando a quantidade de carga transportada para 220 toneladas, em média, por viagem. Ao processo de transporte foi incorporado um sistema de rastreamento dos caminhões de tração por meio da monitoração via rádio, com acompanhamento direto de uma central de controle instalada na sede da Piertrans. "Com isso, aumentamos a segurança dos materiais transportados. É possível tomar conhecimento em tempo real sobre o tipo de carga que está em trânsito e a sua localização exata em qualquer local do trajeto", destaca. As informações podem ser acessadas a partir de qualquer computador conectado à Internet. "As carretas são visualizadas em quatro pontos estratégicos: no momento do carregamento na CST, no trajeto e na chegada ao porto e, no retorno à CST. A partir daí, é possível emitir relatórios de viagem para comparar o desempenho de cada operação", conclui.
Pietrans: (27) 338-6260
Grupo Eike Batista cria maior empresa privada para entrega de encomendas expressas
Após negociar a compra de 80% do capital acionário da Speed Cargo, em fevereiro, o Grupo Eike Batista dá agora o próximo passo para consolidar sua posição no setor assumindo também o controle acionário das empresas de courier Epatil, Hot Service e Post Card, formando a eBX Express Brasil, o maior grupo privado do setor de encomendas expressas do país. A união das empresas visa agilizar o fluxo de entrega de encomendas expressas e otimizar a distribuição de mercadorias para o comércio eletrônico.
Para o empresário Eike Batista, o objetivo da eBX é consolidar sua posição de líder privado no segmento de entrega de documentos de segurança e encomendas expressas, não só em função do volume de negócios envolvidos mas também por conta da eficiência, rapidez e qualidade dos serviços prestados, tornando-se assim, referência na operação logística de encomendas, inclusive para aquelas provenientes do comércio eletrônico. "Vamos realizar investimentos necessários no sentido de trazer para o mercado brasileiro padrões internacionais de excelência em todas as variáveis deste segmento, com ênfase na otimização da logística de entrega porque a operação de compra pela Internet não se encerra com o click do mouse finalizando o pedido", entende. Batista argumenta que a escolha pelas maiores empresas do setor foi estratégica pois juntas, elas formam os pilares de sustentação do mercado-alvo que se busca atingir. "Levou-se em consideração a melhor tecnologia presente nas empresas e a malha própria de distribuição nacional rodoviária e aeroviária que cada uma delas tinham a oferecer", conta. Até o final do ano, o Grupo pretende fechar uma parceria com um portal de logística para reunir parceiros operadores de diversas modalidades de transporte.
O Grupo Eike Batista pretende injetar R$ 100 milhões na eBX, com o objetivo de alcançar um faturamento de R$ 200 milhões nos próximos 12 meses para a construção de um centro de distribuição com 25 mil m2 , em Tamboré, (SP). Uma rede inicial de 35 lojas será responsável pela coleta das encomendas. A nova companhia irá mobilizar cerca de 2 mil funcionários diretos e 10 mil indiretos, atuando inicialmente com 40 filiais e 200 agentes terceirizados. A intenção é expandir a presença da eBX para o atendimento a 1.500 cidades brasileiras com uma frota própria e agregada de aproximadamente 1.200 veículos. A infra-estrutura de armazenagem será formada por centros de distribuição próprios e hubs, localizados em pontos estratégicos para permitir a operação mensal de 8 milhões de volumes. A entrega de encomendas fora do País será viabilizada a partir do reforço na parceria que a Speed Cargo mantém com a UPS - United Parcel Service, a maior empresa de courier do bmundo.
As quatro empresas que formam a eBX registraram um crescimento em seu faturamento em mais de 100% no último ano. A Speed Cargo detém a maior rede privada de distribuição nacional e atua em todos os segmentos de encomenda expressas. Para Cícero Costard, presidente da Speed Cargo, a sinergia entre as empresas que compõem a eBX proporcionará ganho de escala e porte financeiro suficientes para que a nova empresa possa oferecer ao mercado preços competitivos. "Essa negociação trará para o mercado a opção de uma grande empresa privada com condições de atender com qualidade a todo o território nacional, adaptando-se às necessidades de cada cliente", destaca. Ele compara ainda que até a criação da eBX, o mercado de encomendas era fragmentado em pequenas operadoras, o que obrigava, na maioria das vezes, as empresas usuárias deste serviço a utilizarem a infra-estrutura dos Correios ou ainda buscarem um grande número de parceiros para operações de grande abrangência.
A Epatil, que atua há 40 anos no mercado é detentora da segunda maior rede privada de distribuição nacional, com forte atuação na área de títulos e documentos bancários. Recentemente, a Epatil reforçou sua infra-estrutura para atender aos pedidos do comércio eletrônico. O presidente da Epatil, Celso Estrella, aponta que a criação da eBX proporcionará uma redução significativa de custos o que, na sua opinião, permitirá o rápido crescimento da nova empresa. "Com certeza vamos avançar em termos de qualidade de serviço utilizando tecnologia de ponta.
A Post Card, por sua vez, a maior empresa de encomendas do Estado do Rio de Janeiro, já atuava como responsável pela distribuição e captação de serviços da Speed Cargo para todo o Estado. José Augusto Saraiva, presidente da empresa acredita que por meio da eBX estarão se fundindo as experiências de quatro maiores empresas privadas de courier doméstico, trazendo para o mercado as vantagens de uma grande companhia com meios próprios de transporte em horários e condições adequadas às reais necessidades dos usuários. "Isso será completado com o investimento em alta tecnologia para desenvolver uma ampla rede de distribuição que engloba a criação de uma frota própria de caminhões e aviões", sustenta.
A mesma opinião também é compartilhada pelo presidente da Hot Service, Sebastião Andrade. A empresa é especializada em entregas expressas no prazo máximo de 48 horas em todo o Brasil para grande clientes corporativos. Ele acredita que a formação da eBX vem de encontro às necessidades do mercado brasileiro de encomendas expressas, principalmente em referência ao comércio eletrônico. "A falta de disponibilidade de atendimento a todo o território nacional tem sido o grande gargalo da distribuição do comércio eletrônico e a proposta principal é suprir essa deficiência", conclui.
eBX: (11) 7296-4216
Nova medida da Receita Federal beneficia EADI`s
Entre os principais destaques da Instrução Normativa 56 está a liberação dos serviços de separação, embalagem e etiquetagem de mercadorias dentro dos portos secos. O objetivo da medida é reduzir a concentração de carga nos portos e aeroportos de todo o País
As Estações Aduaneiras de Interior receberam carta branca da Receita Federal para ampliarem seus serviços. Desde o dia 23 de maio, quando foi publicada a Instrução Normativa 56 (IN 56), as EADI´s foram liberadas para desenvolver atividades que antes não eram permitidas, como etiquetagem, serviços de montagem, reparo, acondicionamento e reacondicionamento de mercadorias. Ainda em fase de detalhamento, a IN 56 depende do desenvolvimento de um sistema informatizado para ser implantada em sua totalidade. A previsão é que dentro de quatro meses seja possível colher os primeiros resultados. O sistema de informática será utilizado para que a Receita Federal possa controlar on-line as operações de industrialização das mercadorias dentro das EADI´s. "Capacitar fisicamente as EADI´s é o que falta para iniciarmos as novas operações", admite Eduardo Vieira Orfão, gerente Geral da Universal Armazéns Gerais e Alfandegados Distribuição e Transporte.
Na prática, a nova medida da Receita Federal permitirá ainda que as mercadorias importadas, que permanecerem nos portos secos sob regime especial de entrepostagem, sejam processadas e reembaladas, e quando necessário, agregadas aos produtos nacionais para facilitar o processo de distribuição. Elas poderão ser exportadas ou colocadas no mercado interno mais rapidamente. "Não há dúvidas que a regulamentação trará uma redução nos custos internos para as empresas que se beneficiam dos serviços de entrepostagem aduaneira e que alavancará a oportunidade para novos negócios", prevê Orfão.
Para Eduardo Cruz, presidente da Dry Port São Paulo a medida foi uma iniciativa inteligente da Receita Federal que contribuirá para o crescimento econômico do País. "Sem a necessidade de qualquer investimento será possível gerar riqueza. A liberação destes serviços criará mais empregos, incrementará o transporte aéreo pois haverá um fluxo intenso de mercadorias no Brasil", diz. Ele acredita que o principal fator benéfico da medida é que o País passará a realizar serviços semelhantes aos praticados nos Estados Unidos, Uruguai e em países da Europa, onde é possível identificar cidades caracterizadas como grandes centros de distribuição. "A decisão da Receita Federal coloca o Brasil dentro do cenário da logística mundial, em condições de igualdade para competir com os países que apresentam grande força no comércio exterior", comemora.
Outra vantagem que coloca os portos secos em posição de destaque é que as mercadorias podem permanecer nas EADI´s por um período de até três anos sem o pagamento de impostos. Esse benefício pode reduzir em até 50% os custos logísticos, em comparação aos gastos em portos e aeroportos, onde as mercadorias não podem permanecer por mais de 120 dias. A idéia é que as cargas sejam removidas para os portos secos, desobstruindo os portos e aeroportos, onde é fundamental a agilidade e velocidade no embarque e desembarque de mercadorias.
A AEI Brasil recebeu o Prêmio Global como melhor freight foward do segmento, em reconhecimento às suas atividades antes de anunciar a fusão com a Danzas Logística. Para Marcos Santos, gerente de Marketing da atual Danzas AEI, o prêmio é um reconhecimento pela pontualidade, qualidade e atendimento durante todo o ano de 1999. Além dessa premiação, a AEI também classificou-se entre as três melhores empresas do Brasil nas categorias NVOCC e Serviços de Despachos. A empresa alcançou no ano passado um faturamento da ordem de US$ 120 milhões e a expectativa para este ano é a de um crescimento de 20% sobre esse volume. (11) 5506-2455
Ítalo Gallo acaba de assumir como diretor de Logística da Engecargo Logística, operador com sede no bairro de Vila Maria, em São Paulo. A Engecargo é especializada na logística de suprimentos para grandes clientes, como Carbocloro, Camargo Correia Cimentos, Pneumáticos Michelin, Pisa Papel de Imprensa, Mineração Rio do Norte e Copertools. Gallo já colaborou com grandes empresas do setor, entre elas a Vantine e a ABPL. (11) 6954-9011
Movicarga adota contratos com custo variável
A empresa está apostando nesse novo sistema de contratação de serviços de terceirização de movimentação e armazenagem. A principal vantagem da nova forma de negociação é que a redução das despesas será equivalente a uma eventual queda na produção industrial
Atenta às necessidades do mercado, a Movicarga modificou seu perfil de contratos de terceirização de movimentação e armazenagem, adotando o sistema de custo variável. A principal proposta para o usuário é que, ao contratar os serviços de terceirização, ele tenha garantido o custo atrelado à sua produção. Dessa forma, a indústria de bebidas, por exemplo, tem seu custo de operação para movimentação interna calculado com base no volume de hectolitro produzido, assim como uma companhia siderúrgica terá seu custo calculado sobre a quantidade de toneladas produzida.
O objetivo é oferecer uma alternativa ao mercado que, de acordo com a visão da Movicarga, encontra-se com o nível de produção em queda, como explica Maria Regina Yazbek, sócia-diretora da empresa. "Para a Movicarga pareceu não ser mais possível a uma empresa que reduza seu nível de produção, ainda que seja por um fator de ordem sazonal, sustentar contratos de valor fixo", entende. Ela enfatiza que dessa forma há maior flexibilidade de ambas as partes no negócio pois o usuário não é obrigado a cumprir contrato por longos períodos. "As planilhas são modificadas à cada 15 dias, conforme o desempenho produtivo de cada empresa", conta. A estrutura de serviços de movimentação da Movicarga para a formação de sistemas logísticos dentro das indústrias envolve a utilização de diversos equipamentos e máquinas, operados por mão-de-obra especializada. O pool de serviços pode ser contratado por períodos predeterminados ou ainda sob forma de locação individual de máquinas e equipamentos.
Com um faturamento anual de US$ 15 milhões, a Movicarga atua no mercado desde 1973. Possui uma frota de 800 máquinas e conta com uma força de trabalho composta por mais de 600 colaboradores diretos e 300 indiretos. Sua base de operações está localizada em São Paulo, (SP), além de mais três filiais em Campinas, Rio de Janeiro, (RJ) e Porto Alegre, (RS). Dois postos avançados de serviços estão instalados ainda nos municípios de Ananindeua (PA) e em Uruguaiana (RS).
Mocarga – (11) 5563-6811
IFS anuncia planos de expansão na América Latina
A subsidiária brasileira foi escolhida como centro de negócios e suporte técnico para os países da região. A empresa aproveitou o plano de expansão para lançar uma nova ferramenta de Supply Chain Manegement
A IFS – Industrial & Financial Systems, especializada em desenvolver aplicações de negócios que abrangem as cadeias de demanda e suprimentos, colocou em prática seu projeto de expansão para a América Latina, atingindo países como a Argentina, Chile, Venezuela e Colômbia, por serem considerados regiões de maior potencial de desenvolvimento. A empresa está detectando parceiros em vendas nesses países, a fim de proporcionar um contato mais próximo com a demanda de cada localidade.
A subsidiária brasileira da IFS, que atua há três anos no Brasil, foi escolhida como o centro de vendas e suporte técnico dos países alvo, em razão de seus resultados estarem acima do esperado. Atualmente, o Brasil representa 3% do faturamento mundial da IFS. A meta é atingir um volume de negócios da ordem de R$ 35 milhões até o final do ano 2000, elevando, dessa forma, em 120% o desempenho registrado em 1999, que registrou um faturamento de R$ 16 milhões. A expectativa é que em 2002, a América Latina seja responsável por 7,5% de uma receita mundial de US$ 1 bilhão.
O mercado latino-americano já poderá contar, inclusive, com a mais recente solução para Supply Chain Management desenvolvida pela IFS. Trata-se do IFS 2000, uma ferramenta que minimiza o tempo de espera, os custos de administração e o acúmulo de estoques. "Com essa nova ferramenta, estaremos atuando em um mundo globalizado, podendo aplicar nos demais países da região todo o desenvolvimento que praticamos no Brasil", comenta José Napolitano, diretor de Marketing para América Latina da IFS. O sistema gerencia programas de entrega de curto e longo prazos que, quando recebidos dos clientes, são processados automaticamente formado a base de planejamento de requisição de materiais e de produção da própria empresa. Dessa forma, a reposição é feita de forma regular, permitindo que se diminuam os atrasos na cadeia de fornecedores, além de evitar a necessidade de manter grandes reservas.
Outra vantagem do sistema é a verificação da interface entre os compradores e os abastecedores, o que garante a conferência dos pedidos, aumentando a segurança para reduzir o risco de equívocos. O IFS-2000 também reúne e processa dados estatísticos sobre o relacionamento entre o comprador e o fornecedor, resultando em dados sobre comportamento e tendências. Juntas, essas funções criam condições para que a ferramenta tenha credibilidade e estabilidade nas relações de negócios. As programações de reposições são feitas automaticamente por meio do EDI, ou ainda, manualmente, com a opção de controlar a produção, combinando a remessa de pedidos que são enviados com rótulos automáticos para a marcação das mercadorias e documentação de transporte.
Capaz de administrar um grande volume de pedidos, com o mínimo de inserções manuais, o IFS-2000 oferece flexibilidade para a adaptação em casos de modificações repentinas nas condições de operação. As informações são integradas aos outros processos no sistema, auxiliando a monitoração das programações agendadas. Isso permite a formulação de respostas ágeis e precisas quando solicitadas, também, via Internet, facilitando a consulta por pessoas autorizadas, a balanços de estoque nos sites dos clientes.
IFS: 0800-554372
Fusão entre Eagle e Circle movimentará US$ 1,5 bilhão
Com forte presença na América do Norte, a Eagle associa-se à Circle com o objetivo de oferecer serviços logísticos para o mercado global
A Eagle Global Logistics e a Circle International Group anunciaram a fusão das duas companhias, que terá como resultado a criação de uma líder global da indústria de transporte, desembaraço aduaneiro e outros serviços de logística. A negociação, estimada em US$ 1,5 bilhão, reúne a força da Eagle nos serviços domésticos nos Estados Unidos com a presença mundial da Circle International. Cada uma das 17,65 milhões de ações da Circle serão convertidas em ações da Eagle. A transação é prevista para ser contabilizada com um fundo comum de interesses entre as duas empresas. Quando concluída, os acionistas da Eagle concentrarão aproximadamente 63% do negócio e os acionistas da Circle ficarão com cerca de 37%. A partir daí, a Circle se tornará uma subsidiária da Eagle.
Os administradores esperam concluir a transação em setembro, quando todo o processo legal e administrativo deverá estar regulamentado. A nova empresa terá uma rede mundial de aproximadamente 400 escritórios, envolvendo mais de 8.300 funcionários, voltando seu foco de negócio para a qualidade total no atendimento aos serviços logísticos. "A associação com a Eagle permitirá unir e maximizar a força dos profissionais das duas companhias e oferecer aos clientes um abrangente escopo de serviços. Os clientes das duas empresas serão beneficiados com soluções novas em nível global, oferecendo maior eficiência para o gerenciamento das atividades de transporte e distribuição de mercadorias", enfatiza Peter Gilbert, CEO da Circle, que passará a integrar o conselho diretivo da Eagle.
Registrando um faturamento de US$ 814 milhões em 1999, a Circle, que está no mercado há mais de 100 anos, se tornou líder em transporte aéreo e marítimo, operando em mais de 300 centros logísticos estabelecidos em cerca de 100 países. Toda essa infra-estrutura será complementada pela força que a Eagle apresenta no mercado americano, que opera com 92 escritórios em nove países, sendo que 70 deles, estão instalados na América do Norte. "A combinação da especialidade e o conhecimento de mercado das duas companhias apoiará uma das principais estratégias da Eagle de expandir sua área de atuação em bases globais", complementa James R. Crane, CEO da Eagle.
Circle: (11) 536-0599
Expresso Itamarati amplia sua estrutura com investimentos de R$ 1,3 milhão
Os recursos serão destinados para a ampliação e renovação da frota de caminhões da empresa. Além disso, a divisão de logística da Expresso Itamarati planeja aumentar sua capacidade de armazenagem com a construção de um novo Centro de distribuição no Distrito Federal
A Expresso Itamarati, que opera no transporte de cargas e encomendas desde 1951, planeja investir até o final deste ano cerca de R$ 1,3 milhão na renovação e ampliação de sua frota de caminhões. Serão adquiridos 19 novos veículos, entre modelos pesados e semi-pesados, com capacidade de carga de 25 toneladas e 12 toneladas respectivamente, equipados com portas do tipo roll-up, uma das principais exigências reivindicadas por seus clientes. A empresa estuda ainda a incorporação de veículos do tipo "Romeu e Julieta", que permitem maior versatilidade nas operações. Com esse modelo é possível a utilizar simultaneamente dois reboques, enquanto um está em trânsito o outro, permanece estacionado em operação de carga e descarga.
Os novos veículos darão novo fôlego às atividades da empresa em Brasília, (DF), onde desde maio, está em funcionamento o mais novo centro de distribuição da Itamarati Logística Integrada, unidade de logística doExpresso Itamarati, instalado no setor industrial de Taquatinga, cidade satélite de Brasília. Ocupando uma área de 1.950 m2 , o CD atenderá especialmente às operações de movimentação e armazenagem de mercadorias da Bauducco para distribuição no Distrito Federal, Goiânia, Interior de Goiás e Palmas do Tocantins. Assumindo há quatro anos o perfil de operador logístico, o Expresso Itamarati, por meio da Itamarati Logística Integrada, atua em todo o Estado de São Paulo, região Sul-matogrossense e Triângulo Mineiro. Atualmente, expandiu sua área de atuação para a região Centro-oeste, com operações em Goiânia e em todo o Distrito Federal. Há um ano, a empresa se responsabilizou pela armazenagem, transporte e distribuição dos produtos da Bauducco para Interior do Estado de São Paulo, região do Triângulo Mineiro, Goiás e Distrito Federal. "A prestação deste serviço está apoiada na base de operações em São José do Rio Preto, onde a empresa possui um centro de distribuição numa área instalada de 1.500 m2 , com um espaço exclusivo para a armazenagem de ovos de páscoa em câmaras refrigeradas", explica Paulo Roberto Campos, diretor da Itamarati Logística Integrada.
A infra-estrutura logística do Expresso Itamarati conta uma estrutura operacional e instalações físicas que conferem à empresa uma capacidade de armazenagem estrategicamente distribuída em diferentes pontos do País. Ao todo, são 30 mil m2 de área coberta, 45 mil m2 de pátios e 22 mil m2 reservados para escritórios de clientes. No início do próximo ano, um novo centro de distribuição com 40 mil m2 de área total e 12 mil m2 de área construída, deverá ter suas obras finalizadas no Distrito Federal. Além das unidades próprias de armazenagem e distribuição, a empresa também presta serviços de terceirização logística nos armazéns de seus clientes. Um exemplo é a administração de um centro de distribuição das Indústrias Gessy Lever, em Marília, (SP), onde são movimentadas cerca de 6 mil toneladas/mês em uma área de cobertura a 134 cidades dos Estados de São Paulo, do Paraná e Mato Grosso do Sul.
O próximo passo da divisão de logística do Expresso Itamarati será incentivar a distribuição de carga fracionada. Hoje as operações relacionadas à região metropolitana de São Paulo estão centralizadas na filial de Campinas, (SP), para onde foram transferidas todas as atividades antes distribuídas em diferentes unidades. "Isso gerou uma expressiva redução de custos, maior otimização da frota e uma melhora no nível de serviços", destaca Campos. O objetivo é que todo o volume de cargas destinadas a outras regiões do País já saiam roteirizadas a partir de Campinas, prontas para serem transferidas aos veículos menores no momento da distribuição. "A intenção é reduzir o manuseio das cargas e tudo o que essa operação representa em matéria de retrabalho, com ganhos evidentes em prazos de entrega e consequentemente na qualidade dos serviços", enfatiza.
Expresso Itamarati: (17) 224-4799
Fort Express aplica sistema de identificação bidimensional
Foram investidos US$ 70 mil em todo o projeto de automação das operações de movimentação e estoque, desenvolvido pela PPI e que garantirá à Fort Express uma redução de 50% no tempo gasto com a separação, envio ou recebimento das mercadorias
Dando prosseguimento ao processo de modernização de suas operações, a Fort Express Logística e Assessoria Ltda., especializada no gerenciamento de frotas e estoque, implementou em julho, o processo de identificação e coleta de dados por meio do sistema de código de barras bidimensional em seu armazém, localizado em São Paulo, (SP). A iniciativa vem complementar o conjunto de medidas que já foram adotadas nos últimos meses, que visam otimizar a infra-estrutura logística da empresa, como o aumento da capacidade de estoque com a construção de dois novos armazéns no interior de São Paulo, a contratação de escolta armada para o acompanhamento das mercadorias nas rodovias e a informatização de todo o sistema de troca de dados.
A aplicação do novo sistema de coleta de dados foi desenvolvido em parceria com um dos clientes da Fort Express, a Elfom Produtos Elétricos. Foi necessário modificar todo a linha de produção da empresa para que se acrescentasse o sistema bidimensional 2D - PDF 417. A Fort Express, por sua vez, já buscava um sistema de codificação para aplicar em suas operações de movimentação e armazenagem e por recomendação da PPI Consultores Associados, responsável pela implementação do sistema e parceria da Seal Eletrônica, preferiu adotar o modelo bidimensional para poder agregar um maior número de informações nas etiquetas. O sistema de código de barras linear que a Elfom utilizava não era suficiente para atender às reais necessidades da empresa, limitando, em muitos casos, suas operações por falta de informações. Para colocar o sistema em operação, a Fort Express adquiriu seis coletores de dados e uma impressora de código de barras, da Seal.
"O objetivo agora é estender essa tecnologia para os outros clientes como um serviço a mais que a empresa coloca à disposição, ou seja, estamos dispostos a oferecer esse benefício a quem ainda não o utiliza", propõe Fernando Oberdan Reis, diretor da Fort Express. Ele explica que a automação das operações ocorrerá desde o processo de recebimento dos produtos no armazém da Fort Express até à expedição das mercadorias para os respectivos destinatários. Quando saem da linha de produção da Elfom, os materiais são identificados individualmente com etiquetas com código de barras linear, que trazem informações específicas sobre os produtos. As notas fiscais, no entanto, recebem as etiquetas com código bidimensionais, que reúnem todo o conhecimento fiscal da operação. Outra etiqueta com código 2D é impressa e aplicada sobre os paletes, que podem eventualmente acondicionar diferentes produtos de uma só vez. Quando chegam ao armazém da Fort Express, as notas fiscais são identificadas pelos leitores e as informações são confrontadas com os dados das etiquetas dos paletes. Na saída das mercadorias, as notas fiscais confeccionadas recebem uma nova etiqueta com código bidimensional, emitida por uma impressora de código de barras, que a Fort Express mantém em sua unidade exclusivamente para esta etapa da operação. A partir da leitura dessas etiquetas, são identificados os respectivos produtos que deverão ser separados e, automaticamente, é dada a baixa no estoque. A utilização dos dois sistemas, bidimensional e linear só foi possível porque o leitor de código de barras está programado para identificar os dois padrões.
"Com a conferência on-line dos materiais durante o processo de recebimento, separação e expedição garantimos o controle dos itens dos clientes. Podemos destacar como principais vantagens a agilidade na atualização do sistema interno de controle de estoque e uma maior acuracidade e autonomia na movimentação de embalagens e paletes", destaca Reis. Ele completa que o sistema atendeu às principais necessidades da empresa gerando agilidade nas operações. "Antes, o processo de conferência das informações e das mercadorias era lento, agora é possível dispensar algumas etapas como a segunda conferência, a impressão de minutas e do relatório de viagem. Tudo isso foi otimizado com as informações reunidas nas etiquetas", compara. Reis calcula que a automação das operações deverá reduzir em 50% o tempo de separação, envio ou recebimento dos materiais. Outra vantagem diz respeito à segurança. O novo sistema permite que as pessoas envolvidas nas operações de envio e recebimento das mercadorias não tenham conhecimento sobre o que estão manuseando. "Ninguém precisa saber o que há dentro das embalagens, muito menos para o que servem os materiais", assegura Reis.
Fort Express: (11) 6967-2473
PPI: (11) 218-2591
A Braspress, empresa de encomendas urgentes, investiu R$ 380 mil na ampliação de sua malha operacional para os Estados da Região Sul do País. A empresa adquiriu 45 novos caminhões para otimizar a movimentação de cargas nas cinco novas filiais instaladas nas cidades de Curitiba, Londrina e Cascavel, no Paraná; Florianópolis, Chapecó e Blumenau, em Santa Catarina; Caxias do Sul e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que somam uma área de armazenagem de 3 mil m2. De acordo com Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress, a expansão das operações da empresa para os Estados do Sul, somados à sua atual malha operacional, permitirá ao embarcador concentrar em uma única operadora de distribuição 80% de suas vendas. (11) 6224-9000