Na última quinta-feira (20), durante o Congresso da GCCA Brasil, realizado em São Paulo (SP), o CEO da Friozem, Fábio Fonseca, detalhou os planos de investimento da empresa para o próximo ano. Em entrevista para a Tecnologística, Fonseca destacou a construção de um novo armazém em Itu (SP) e a decisão de concentrar os esforços de expansão dentro do Brasil.
A Friozem, especializada em soluções logísticas para a indústria de alimentos, optou por não expandir suas operações para o Paraguai, preferindo focar em projetos locais. “Achei mais fácil em vez de ir pro Paraguai, ir pra Itu, que a gente já tem área. Porque lá são muitas oportunidades, mas é uma legislação diferente, é um mercado diferente”, explicou Fonseca, enfatizando a complexidade de abrir uma filial em outro país. Além dos investimentos em Itu, o executivo também anunciou que está expandindo a estrutura da empresa em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador (BA), em 35 mil metros quadrados.
Investimento em Itu
O principal investimento da Friozem em 2024 será em Itu, onde a empresa está construindo um armazém de aproximadamente 60 mil metros quadrados. Com um investimento estimado entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões, o projeto está em fase final de planejamento. “A gente ainda está finalizando os números, mas deve ser algo entre R$ 35 e 40 milhões”, afirmou Fonseca. O novo armazém contará com cerca de 9 mil posições de armazenamento e 18 docas, destacando-se pela ampla área de estacionamento, uma demanda crescente no setor logístico.
A expectativa é que o armazém esteja operando até o final do ano, reforçando a capacidade de atendimento da Friozem e otimizando suas operações. Este projeto faz parte da estratégia da empresa de fortalecer sua presença no mercado brasileiro, aproveitando a estrutura e os recursos já existentes. Com isso, a empresa espera que sejam gerados aproximadamente 100 empregos diretos.
Decisão Estratégica
Fonseca destacou que, apesar das oportunidades internacionais, a decisão de focar no Brasil foi baseada na familiaridade com o mercado local e na eficiência operacional. “Quando você começa uma filial aqui no Brasil, você já está no mercado. É um mercado que você já domina, você já conhece”, disse o CEO, ressaltando as vantagens de utilizar os mesmos escritórios de advocacia, TI, comercial e RH que já atendem a empresa.
A Friozem acredita que a expansão dentro do Brasil permitirá uma melhor alocação de recursos e maior sinergia entre as operações. “Por mais que você ache que pode ser muito bom um negócio lá fora, talvez mais para uma multinacional que uma estrutura maior. A gente optou por continuar expandindo só no Brasil”, concluiu Fonseca.