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Ryder de olho no mercado do Nordeste

Por Redação em 18 de abril de 2006 às 12h15 (atualizado em 10/05/2011 às 12h19)

Empresa vai levar produto de clientes do Sul à região e deve ter armazém nos arredores de Recife

Região que vem crescendo acima da média do País, o Nordeste tem atraído grandes investimentos em infra-estrutura nos últimos anos. Rodovias, portos, aeroportos e outras obras estão em construção ou reforma, chamando a atenção de grandes empresas e fazendo com que os indicadores econômicos se destaquem. A venda de carros no Nordeste, por exemplo, cresceu 17,6%, contra 9,6% da média nacional. O setor varejista como um todo no Nordeste registrou aumento de 20%, quase quatro vezes mais que o Sudeste. De olho nesta expansão, a Ryder Logística está voltando suas atenções para a região onde, no último semestre de 2006, deve iniciar suas operações.

Como o projeto ainda está sendo finalizado, a Ryder não divulga oficialmente como será sua entrada nesse mercado, mas sabe-se que a empresa começará operando a armazenagem e a distribuição de um produto de um cliente da região Sul. A companhia, que já terminou a análise e agora se preocupa com o espaço físico, deverá erguer um armazém de 20 a 30 mil m2 nas poroximidades de Recife, equipado com sistemas WMS e TMS. “O Nordeste se tornou obrigatório para as empresas que esperam ser fortes nacionalmente”, diz Antonio Wrobleski Filho, presidente da subsidiária brasileira da Ryder. “Se não produzirem lá, as companhias têm de, pelo menos, desenvolver um planejamento eficiente para a distribuição dos seus produtos na região”, completa.

Wrobleski confirma que seu cliente quer levar ao Nordeste um produto de consumo de massa, um dos três setores que a empresa opera no Brasil – os outros são o de alta tecnologia e o automotivo, que também fazem parte dos projetos da empresa para o futuro. “É claro que o pólo automotivo de Camaçari, por exemplo, nos interessa, mas não neste momento”, diz Wrobleski. No exterior, a Ryder também opera no setor aeroespacial.

Ainda sem planos para uma segunda operação no Nordeste, a Ryder aposta no conceito de “excelência operacional”, segundo Wrobleski. “Ano passado completamos dez anos no Brasil e nunca perdemos um cliente”, diz o presidente, lembrando que a idéia da empresa é não ter mais que dois novos clientes por ano. “A fase mais difícil da logística é a implementação, por isso é preciso termos atenção nela”, diz.

www.ryder.com.br

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