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Ouro e Prata: logística reversa de embalagens

Por Redação em 25 de junho de 2004 às 17h48 (atualizado em 09/05/2011 às 12h24)

A logística pode ser entendida como um fluxo contínuo de materiais, desde seu ponto de coleta até o de consumo, então, o inverso também é necessário. A logística reversa, que refaz o caminho ao contrário – do ponto de consumo até o ponto de origem – ganha força a cada dia. A Ouro e Prata, empresa com tradição no transporte de materiais químicos e defensivos agrícolas, aposta na logística reversa como forma de não agressão ao meio ambiente.

Credenciada pela certificação Sassmaq – Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, concedida pela Associação Brasileira da Indústria Química, a Ouro e Prata firmou uma parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Impev), órgão sem fins lucrativos dedicado a gerir o processo de destinação das embalagens. Pelo contrato, a Ouro e Prata coleta as embalagens nos estados da região Sul do Brasil e traz para centros de processamento em Louveira e Barra do Piraí, em São Paulo.

Ouro e Prata: logística reversa de embalagens

São realizadas em médias oito viagens por mês, o que dá 140 toneladas mensais de material reciclado. O processo começa com o agricultor que, ao invés de jogar fora as embalagens dos químicos e defensivos agrícolas, faz a descontaminação do produto (tríplice lavagem) e assume o compromisso de entregá-los nos postos de recolhimento. Lá, a organização verifica o estado do material e faz a compactação das embalagens para o transporte logístico otimizado. Nos centros de processamento, o produto reciclado vai virar material de uso na construção civil .

A Impev aciona a Ouro e Prata sempre que há quantidade suficiente de embalagens para encher um caminhão. É uma espécie de ciclo: a geradora do produto recolhe o lixo que ela mesma jogaria no campo. Segundo Geraldo Mallozi, gerente de projetos e negócios da Ouro e Prata, trata-se de um modelo brasileiro que hoje serve de referência no mundo.

O projeto teve início em outubro de 2003. Geraldo Mallozi, explica que existe uma tabela de frete a preço de custo. Somente nesse ano, a empresa faturou para a Impev R$ 108 mil em frete; a rentabilidade para a Ouro e Prata é zero. Ou seja: a empresa não tem lucro. Mas também não tem prejuízo. "É uma responsabilidade nossa com o meio ambiente", admite Mallozi. Além disso, a ação agrega valor ao nome da Ouro e Prata e consolida a empresa como parte do supply chain management. "Fazemos parte da cadeia. Levamos o produto para lá e trazemos de volta", resume.

www.ouroeprata.com.br

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