A Rodofort Guerra está direcionando seu olhar para o mercado colombiano como peça-chave em sua estratégia de expansão de marcas. Rogerson Gemelli, gerente de Vendas da Rodofort e Guerra, destaca que a empresa está explorando oportunidades de negócios de médio e longo prazos, especialmente após uma Rodada de Negócios realizada em Bogotá, na Colômbia, no final de novembro, promovida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR) e Apex Brasil. Esse interesse é impulsionado pelo fato de que o modal rodoviário é responsável por 80% do transporte de cargas no país.
Gemelli ressalta que a Colômbia é um dos principais destinos de exportação para semirreboques e reboques brasileiros, sendo a plataforma/carga seca e o semirreboque basculante os produtos mais demandados para atender às necessidades do mercado local.
Quanto ao tamanho do mercado colombiano de implementos rodoviários, estima-se um volume de aproximadamente 2 mil unidades por ano. Em 2023, a projeção é que o país importe do Brasil cerca de 250 unidades. Gemelli expressa otimismo ao afirmar que a projeção para 2024 é ainda mais positiva, com um aumento previsto entre 30% a 40% em comparação com 2023. Destaca-se que a indústria brasileira ocupa a terceira posição como fornecedora de implementos rodoviários para a Colômbia, ficando atrás apenas dos exportadores dos EUA e da China.
A economia colombiana, classificada como a terceira maior da América do Sul, projeta um PIB de 1,8% para 2023, com investimentos estimados em torno de US$ 290 bilhões entre 2022 e 2026. Os setores propulsores incluem a construção civil e produtos agrícolas como café, óleo de palma, arroz e milho. Esse cenário promissor posiciona a Colômbia como um mercado estratégico para as empresas brasileiras de implementos rodoviários.
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