O mercado logístico da Colômbia tem sofrido com os sucessivos aumentos no preço da gasolina. Desde agosto de 2022, depois das matérias-primas, os custos logísticos e de transporte tiveram o maior aumento dos custos de produção, de acordo com a Asociación Nacional de Industriales (Andi, em português Associação Nacional das Indústrias).
Ainda segundo os dados da Andi, junto com as matérias-primas, o setor de logística e transporte é responsável por 24,3% do custo total de produção das indústrias.
Em uma publicação no jornal La República, da Colômbia, Norman Chaparro, presidente da Inter Rapidísimo disse que os aumentos no preço da gasolina já fizeram a empresa aumentar as tarifas dos serviços realizados pela companhia em 13%.
Para se manter competitiva diante do cenário adverso, a DHL tem investido em uma frota elétrica. Atualmente, a companhia possui 25% da sua frota com veículos elétricos. Somente neste ano, a empresa já adquiriu 22 veículos movidos a eletricidade no país. A multinacional ainda investiu na aquisição de 12 aviões elétricos que começarão a operar em 2027, em nível mundial.
Já a Fedex, adotou um sistema denominado como "sobretaxa de combustível", no qual está diretamente relacionada às variações que são pagas à parte no preço dos combustíveis. Segundo Andrés Conchas, gerente de marketing da FedEx na região Andina, a vantagem para os clientes é que quando o preço do combustível sobe, eles pagam uma porcentagem maior, porém, quando o preço da gasolina diminui, o custo do envio também é reduzido.
*Com informações do jornal La República.
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