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Consórcio Ponta Negra assume operações do Teca de Joinville

Previsão é de que a companhia, responsável pelos serviços de armazenagem e movimentação de cargas internacionais e nacionais, invista R$ 20 milhões
Por Redação em 3 de dezembro de 2018 às 9h54 (atualizado às 15h54)

O Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville (SC), passou, no último dia 26 de novembro, a ser operado pelo Consórcio Ponta Negra em Soluções Logísticas e Transportes.

A transferência das operações, que já tem perspectiva de aumento de 30% na receita a partir deste mês de dezembro, faz parte do posicionamento estratégico da Infraero, que prevê a concessão da exploração comercial de complexos logísticos situados nos aeroportos que administra à iniciativa privada.

O contrato de concessão de uso de área foi assinado em 22 de agosto de 2018 e terá vigência de 300 meses. O investimento total do consórcio vencedor da licitação, que irá realizar a atividade de armazenagem e movimentação de cargas internacionais e nacionais, será de aproximadamente R$ 20 milhões. A concessionária irá manter a equipe atual de funcionários terceirizados, sendo seis deles responsáveis pela carga e descarga e um pela vistoria junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equipamentos da Infraero instalados no Teca serão disponibilizados à Ponta Negra por meio de termo de comodato.

Inaugurado em 11 de dezembro de 1974, o terminal de Joinville foi um dos primeiros da Rede Infraero e hoje conta com uma área de 2.627 m², movimentando, em média, 161 toneladas por mês de cargas provenientes de países da Europa com destino à região norte do estado de Santa Catarina, polo industrial voltado para os setores metalomecânico, automotivo, eletrodomésticos da linha branca, fármacos e equipamentos médico-hospitalares.

Segundo o superintendente do aeroporto, Rones Rubens Heidemann, para ampliar a movimentação do Teca, o Consórcio Ponta Negra será responsável pela implantação de um novo complexo logístico, com área de 103.103 m², em até 36 meses da assinatura do contrato. “O novo local será composto por terminal de cargas, condomínio industrial, entreposto aduaneiro e aeroporto indústria”, diz Heidemann.

Vale lembrar que todos os projetos serão apresentados pela Ponta Negra à Infraero e demais órgãos intervenientes para aprovação, antes do início das obras, de acordo com o que determina o contrato.

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