Modular Cargas profissionaliza a gestão e investe na estrutura

Nova diretoria assume para direcionar as ações da empresa e  administrar as inaugurações e mudanças estruturais

A Modular Cargas encerra o ano de 2008 comemorando o sucesso no processo de mudança organizacional da companhia. Ao longo do ano, dois diretores foram contratados – um comercial, Cléo Souza, e outro administrativo-financeiro, Gilberto Rodrigues – e um gerente promovido a diretor Operacional, Wagner Bovo, para auxiliar no processo de transição da empresa. De acordo com o diretor Comercial, o processo de profissionalização possibilita definir ações para identificar os gargalos. Vale lembrar que Manoel Mesquita continuará como diretor-superintendente até o dia 30 de junho de 2009. Após isso, assume o posto de presidente do conselho.

Souza revela uma decisão já tomada pelos diretores. “Identificamos que nossa matriz precisa de uma estrutura física maior”, resume. Instalada em Canoas (RS), a edificação conta com 7.500 metros quadrados de área construída, numa área total de 18 mil metros quadrados. A mudança já foi decidida. “Adquirimos um terreno de 50 mil metros quadrados na cidade de Nova Santa Rita (RS)”, diz. A previsão é que a área construída seja de 20 mil metros quadrados. O investimento será de R$ 12 milhões e a expectativa é a de que o local já esteja operando em julho de 2009.

A profissionalização também contribuiu de forma decisiva para a abertura de uma filial. No último dia 29 de setembro, a Modular Cargas inaugurou uma unidade no Rio de Janeiro, exclusivamente para o atender aos municípios do estado. O local, instalado dentro de um condomínio logístico, possui 2.300 metros quadrados de área construída e conta com 50 funcionários. A expectativa da empresa na capital fluminense é faturar R$ 1 milhão em expedição e R$ 1,5 milhão no recebimento de cargas até o final do próximo ano.

Para o início de 2009, a empresa prepara a inauguração da filial Salvador, numa área de 20 mil metros quadrados, sendo 1.600 metros quadrados de área construída. De acordo com Souza, entre aluguel e modificações estruturais a empresa investirá R$ 800 mil no empreendimento. “Identificamos que se trata de uma região carente de prestadores de serviços, mas com um pólo calçadista muito forte”, salienta. Responsável pelo atendimento a todo o estado da Bahia, a expectativa de faturamento da unidade baiana é de R$ 15 milhões até o final do próximo ano. Dez pessoas serão responsáveis pela operação.

Souza calcula ainda que a companhia fechará o período de 2008 com R$ 72 milhões em caixa. As estimativas anteriores para este ano previam uma receita de R$ 68 milhões. Já para 2009, apesar de uma aguardada retração na economia, o objetivo é obter crescimento de 23%. O índice, revela o diretor Comercial, já leva em consideração a filial de Salvador.

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