Uma recente operação do Grupo Allog transportou para o Cazaquistão, na Ásia, 12 pulverizadores agrícolas fabricados no interior de São Paulo. Os equipamentos, de grandes dimensões, foram transportados em navios roll-on/roll-off (RoRo) e embarcados no Porto de Santos.
Nos últimos 12 meses, o grupo identificou no segmento de cargas projeto um aumento de cerca de 60% na movimentação de máquinas agrícolas para o mercado externo. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) relatou uma movimentação de US$ 12,185 bilhões na exportação de máquinas agrícolas em 2022, representando mais de 20% da receita total do setor.
Os principais destinos das exportações foram a América do Sul, com US$ 4,481 bilhões e alta de 36,3% ano a ano, e a América do Norte, com US$ 4,071 bilhões. As vendas para o mercado sulamericano foram puxadas pela Argentina, que ampliou em 60,9% suas compras de maquinário brasileiro.
Dificuldades
A exportação de equipamentos agrícolas não se dá sem dificuldades. Por se tratarem de um maquinário autopropelido, os pulverizadores transportados pelo Allog não possuem embalagem ou proteção, fazendo com que a carga esteja a todo tempo exposta.
As grandes dimensões dos equipamentos também exigem conhecimento específico dos operadores logísticos no manuseio e transporte. Devido à altura da carga, o Grupo Allog utilizou uma prancha rebaixada para fazer a coleta do equipamento na planta do exportador e o transporte rodoviário até o porto, uma vez que no trajeto existem viadutos que limitam a altura máxima.
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